Dúvidas: saúde e prevenção de doenças

Assuntos sérios e de interesse geral, dicas de points e eventos. Aqui é o lugar !

Moderadores: srpervertido, Daredevil ativo, Encantador, Morty

big
Frenético
Mensagens: 739
Registrado em: 01 Set 2009, 16:27

15 Set 2010, 13:29

Tenho visto no fórum diversas propostas e comentários sobre: HIV, transas sem camisinha e agora sobre câncer. E muito preocupante que num ambiente de troca de informações valiosas como o fórum ainda tenhamos algumas pessoas,com acesso a net,que tenham uma visão totalmente deturpada dos fatos referentes a própria saúde.estou a disposição para discutirmos no âmbito cientifico sobre precauções. Pois discutir o tratamento nao e promover a saúde e sim de preocupar com a doença. Como cirurgião e gastroenterologista estou a disposição do fórum para debatermos e convido os outros colegas para ajudar na orientação.
Avatar do usuário
Encantador
Moderador Global
Mensagens: 4635
Registrado em: 21 Ago 2009, 18:10
Cidade/Estado: São Paulo/SP
Sou: Homem

15 Set 2010, 16:18

Caro Big,

Valiosa iniciativa.

Espero que este tópico seja frequentado por todos desse forum.

E conto com seus esclarecimentos e de outros especialistas e profissionais da saude para orientar e alertar sobre os perigos que o desprezo com a prevenção podem trazer não só a si proprios como para seus/suas parceiro/as.

De inicio pergunto: Quais riscos correm aquele/as que gostam de chupar um delicioso rabinho (adoro!)? e a felação sem preservativo?

Grande abraço.

Encantador
Avatar do usuário
Paula Lopes
Tgata
Mensagens: 1509
Registrado em: 11 Jun 2009, 22:57
Telefone: (13) 98113-1909
Cidade/Estado: Santos - SP
Sou: Trans
Localização: Santos - SP
Contato:

15 Set 2010, 17:07

Encantador escreveu:Caro Big,

Valiosa iniciativa.

Espero que este tópico seja frequentado por todos desse forum.

E conto com seus esclarecimentos e de outros especialistas e profissionais da saude para orientar e alertar sobre os perigos que o desprezo com a prevenção podem trazer não só a si proprios como para seus/suas parceiro/as.

De inicio pergunto: Quais riscos correm aquele/as que gostam de chupar um delicioso rabinho (adoro!)? e a felação sem preservativo?

Grande abraço.

Encantador
uma boa pergunta essa alguem sabe?
big
Frenético
Mensagens: 739
Registrado em: 01 Set 2009, 16:27

15 Set 2010, 18:05

Quanto as dst( doenças sexualmente transmissiveis) os riscos são condilomatose e riscos inerentes a colonização bacteriana do anus.A felacao por outro lado pode transmitir clamidea, gonorreia, hepatite C caso tenha tenha lesões de pele ou mucosa da boca,carie dentaria ou gengivites.o HIV apesar de ser a grande preocupação nao e facilmente transmitido a nao ser pelo contato com esperma.como algumas lesões são desapercebidas,a prevenção e o melhor meio de se resguardar.
Avatar do usuário
Paula Lopes
Tgata
Mensagens: 1509
Registrado em: 11 Jun 2009, 22:57
Telefone: (13) 98113-1909
Cidade/Estado: Santos - SP
Sou: Trans
Localização: Santos - SP
Contato:

15 Set 2010, 19:10

Li isso em uma entrevista em um blog






ESCLARECENDO UMA DÚVIDA

Oi pessoal!

Uma perguntinha foi postada e eu vou responder logo. Mais tarde coloco mais alguma coisa pra vocês.

O Rafael escreveu: "Quer diz então que lamber o ânus do parceiro transmite HIV? Pensei que não transmistia pois não causa 'lesões' nas paredes do anus..."

Não, Rafael, não transmite HIV. Acontece que HIV não é o único risco! A região do ânus é normalmente povoada por bactérias, e isso pode contribuir para a transmissão de outras doenças, como a hepatite, por exemplo.

Cada região do nosso corpo tem a sua própria "flora bacteriana", ou seja, espécies de bactérias que vivem naquele local. O mesmo que acontece com o ânus, acontece com a boca, que também tem suas próprias bactérias. Só que tem duas coisas pra considerar.

Em primeiro lugar, as bactérias que vivem no ânus são nocivas à saúde.

Além disso, cada região tem também anticorpos que controlam a quantidade de bactérias naquela área. Acontece que os anticorpos que estão na boca, fazendo esse trabalho, não sabem como combater as bactérias trazidas lá do ânus, e aí essas bactérias podem se multiplicar demais na boca, causando problemas.

Beijos e até mais tarde!

Escrito por Calabresa às 11h53
[ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ]
Avatar do usuário
Ryhanne Alves
Tgata
Mensagens: 968
Registrado em: 09 Set 2009, 22:52
Cidade/Estado: Rio de Janeiro
Sou: Boneca

15 Set 2010, 21:44

Eu Ja Fui Algumas Vezes me Consultar Com um 'Proctologista' eo msmo me disse que so o fato do parceiro roçar o penis em nosso anus podemos pegar algumas doença por exemplo 'Condiloma Acuminado' mas conhecida 'crista de galo' !

Veja mas Informações no Link Abaixo !

http://www.dst.com.br/pag05.htm

Eu Sempre Acesso Esse Site Para Tirar as Minhas Duvidas !

Qndo Não Encontro a Resposta Corro Para Um Medico Para Assim Me Informar !

Espero ter Ajudado a Vc's

Avatar do usuário
laio
Frenético
Mensagens: 359
Registrado em: 01 Out 2009, 10:05

07 Out 2010, 10:08

big escreveu:Quanto as dst( doenças sexualmente transmissiveis) os riscos são condilomatose e riscos inerentes a colonização bacteriana do anus.A felacao por outro lado pode transmitir clamidea, gonorreia, hepatite C caso tenha tenha lesões de pele ou mucosa da boca,carie dentaria ou gengivites.o HIV apesar de ser a grande preocupação nao e facilmente transmitido a nao ser pelo contato com esperma.como algumas lesões são desapercebidas,a prevenção e o melhor meio de se resguardar.

É possível pegar HPV na boca ao praticar sexo oral em um penis com esse virus, a probabilidade é alta ou baixa?
pancreas
Mensagens: 7
Registrado em: 06 Mai 2010, 23:08
Cidade/Estado: Sao Paulo
Sou: Homem

02 Nov 2010, 22:29

Pessoal uma dúvida que tem me atormentado, sou iniciante no mundo dos t-lovers e domingo tive minha primeira relação.

Fiz oral na t-gata sem capote e penetramos um ao outro com camisinha. Nenhum dos dois ejaculou (bêbado é foda).

Existe algum risco de transmissão do HIV dessa maneira? Hoje, dois dias depois, percebi um pequeno inchaço no lábio e acredito que possa ser alguma DST. Mas o que me atormenta mesmo é a questão do hiv, acho que é mais porque nao sou muito experiente na coisa..
Avatar do usuário
laio
Frenético
Mensagens: 359
Registrado em: 01 Out 2009, 10:05

03 Nov 2010, 08:07

pancreas escreveu:Pessoal uma dúvida que tem me atormentado, sou iniciante no mundo dos t-lovers e domingo tive minha primeira relação.

Fiz oral na t-gata sem capote e penetramos um ao outro com camisinha. Nenhum dos dois ejaculou (bêbado é foda).

Existe algum risco de transmissão do HIV dessa maneira? Hoje, dois dias depois, percebi um pequeno inchaço no lábio e acredito que possa ser alguma DST. Mas o que me atormenta mesmo é a questão do hiv, acho que é mais porque nao sou muito experiente na coisa..
Fique tranquilo, se vc fez como disse vc não pegou HIV, mesmo que a boneca que vc saiu estivesse doente com uma alta carga viral ( sem usar coquetel).
O inchaço no labio não deve ser hpv, em geral, este viru´s leva muito tempo para se manifestar, o que pode ser é uma infecção bacteriana, fácil de reslover.
pancreas
Mensagens: 7
Registrado em: 06 Mai 2010, 23:08
Cidade/Estado: Sao Paulo
Sou: Homem

03 Nov 2010, 20:16

Valeu pela ajuda laio.

Atualizando meu caso, estava já tranquilo em relação a isso até agora a pouco. Fui urinar e notei uma inchaço na base do pênis, fui ver o que era e saiu uma secreção.

Nem preciso falar que entrei em desespero e corri para um médico. Ele tentou me tranquilizar e disse que se eu usei camisinha é pouco provável que tenha havido contágio, que é mais provável que seja uma infecção bacteriana e me recomendou uma pomada. Falei do tal coquetel que pode ser tomado até 72 horas após a relação e ele disse que não era o caso.

Ainda estou extremamente preocupado :/
Avatar do usuário
laio
Frenético
Mensagens: 359
Registrado em: 01 Out 2009, 10:05

04 Nov 2010, 09:18

pancreas escreveu:Valeu pela ajuda laio.

Atualizando meu caso, estava já tranquilo em relação a isso até agora a pouco. Fui urinar e notei uma inchaço na base do pênis, fui ver o que era e saiu uma secreção.

Nem preciso falar que entrei em desespero e corri para um médico. Ele tentou me tranquilizar e disse que se eu usei camisinha é pouco provável que tenha havido contágio, que é mais provável que seja uma infecção bacteriana e me recomendou uma pomada. Falei do tal coquetel que pode ser tomado até 72 horas após a relação e ele disse que não era o caso.

Ainda estou extremamente preocupado :/
O interessante é que devido ao numero de parceiros, as profissionais do sexo, mulheres e trans, acabam adquirindo uma certa resistencia a algumas bacterias, elas não sentem mais os efeitos pois o organismo ja criou defesa. essa trans que vc chupou deve ter tambem esta bacteria mas nela não incomoda mais, ja vc teve inchaço no labio e secreçao no penis, td resolvido com uma pomada bacteriana.
pancreas
Mensagens: 7
Registrado em: 06 Mai 2010, 23:08
Cidade/Estado: Sao Paulo
Sou: Homem

04 Nov 2010, 22:04

Bom, no fundo tbm acho que não teve nada, mas to numa nóia desgraçada.

Alguém sabe alguma maneira de fazer o exame antes das 4 semanas? Um amigo meu casado com uma médica disse que quando se doa sangue fazem um exame que detecta muito antes, alguém sabe se é verdade?

Valeu pela ajuda!
boolshoi.booze
Mensagens: 35
Registrado em: 11 Ago 2010, 23:04
Cidade/Estado: rio de janeiro
Sou: homem

02 Jan 2011, 02:08

também estou com uma neura desgraçada, me ajudem por favor.

A mais ou menos 4 mses sai com uma Tgata bastante conhecida no meio, e na ocasião fizemos sexo oral sem camisinha,apenas sexo oral, agora estou com a duvida, será que contrai HIV? Na ocasião ela me disse que fazia exames regurlarmente e que estava "limpa" até então, pode estar mentindo :? .

No dia ela não conseguiu ter ereção e não fizemos oral até os finalmentes por assim dizer (não curto leite).
Se alguém que conhece bem as Tgatas quiser saber o nome para me dizer se é confiavel pode me mande uma MP.

E agora será que engrossei a lista de infectados? Estou com uma neura violenta.


Abrs
V8_Turbo
Frenético
Mensagens: 222
Registrado em: 17 Mar 2010, 16:05
Cidade/Estado: SP / São Paulo
Sou: Macho

07 Jan 2011, 12:23


Fico muito feliz que temos um profissional na área de saúde aqui no fórum para dirimir as dúvidas de todos nós.

Pois bem ... agora vem a minha dúvida !! :lol: :lol: :lol: :lol:

Um caso hipotético apenas para ilustrar minha dúvida:

Se numa festinha a três, sendo no caso "um homem, uma mulher e uma t-girl".
O homem sendo apenas Ativo e usando camisinha coloca as duas de "4", primeiramente na mulher introduz por via vaginal e, logo em seguida, SEM TROCAR A CAMISINHA, utiliza-se a lubrificação natural desta para realizar a penetração na T-Girl. Posteriormente retorna a penetrar a mulher (por via vaginal ou oral) ... resumindo .... fica alternando a penetração entre uma e outra SEM TROCAR A CAMISINHA.

Tenho a premissa (certeza) que o "homem" está totalmente protegido. A pergunta é:

Há possibilidade da transmissão do vírus HIV ou de outra DST por essa via ? Ou melhor, quais os riscos de uma delas ser contaminada (ou trocarem contaminações, se isso é possível) por alguma doença que a outra por ventura tenha ?

Meus Parabéns Big !!! Muito nobre a sua atitude !! E aguardo seus valiosos esclarecimentos!!

Att

V8_Turbo






boolshoi.booze
Mensagens: 35
Registrado em: 11 Ago 2010, 23:04
Cidade/Estado: rio de janeiro
Sou: homem

09 Jan 2011, 22:35

Alguem pode responder meu questionamento ?
Avatar do usuário
ash27
Mensagens: 20
Registrado em: 03 Set 2010, 16:21
Cidade/Estado: Curitiba
Sou: Homem

10 Jan 2011, 01:31

boolshoi.booze escreveu:Alguem pode responder meu questionamento ?

Não seria mais facil vc fazer o exame e ter uma resposta segura e definitiva? com 4 meses ja poderia ter feito a bastante tempo ao invés de ficar nesta neura. Em relação ao seu caso somente um exame poderá lhe dar uma resposta concreta.

No entanto, vamos lá; Vc sofreu os sintomas referente a fase aguda (caso vc não saiba o que é pesquise no google que é bem facil de achar) no período de 2 a 4 semanas após a relação de risco? Caso vc não tenha sentindo não que dizer, necessáriamente, que vc nao esteja infectado, já que nem todos os enfermos da aids tiveram tais sintomas, entretanto, no que vc descreveu, acho pouco provável, porém, não impossivel, de vc ter contraido hiv, uma vez que vc não teve contato com o sêmem, segundo seu relato, ademais, presumo - tanto nela quanto em vc - que não tinham feridas abertas nem no penis nem na boca, respectivamente.

Finalizando, se nao houve contato direto com o sêmem, os riscos de contrair hiv fazendo sexo oral são realmente baixos, porém, não nulos, aconselho e fazer o exame.
xicohilder
Mensagens: 10
Registrado em: 08 Jan 2011, 04:32
Cidade/Estado: Treta / SP
Sou: Homem

11 Jan 2011, 03:04

Muito bom!
V8_Turbo
Frenético
Mensagens: 222
Registrado em: 17 Mar 2010, 16:05
Cidade/Estado: SP / São Paulo
Sou: Macho

14 Jan 2011, 22:37


O tópico deu uma "parada" ou minha pergunta é totalmente ridícula e descabida ???

Att

V8_Turbo


Avatar do usuário
Erótico
Frenético
Mensagens: 481
Registrado em: 06 Set 2009, 09:58
Cidade/Estado: São Paulo/SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo

20 Jan 2011, 16:03

V8, não sou médico, mas esta até eu posso lhe responder!

Vc está sim colocando em risco as duas, tanto a TG qto a GG. Se vai fazer uma festinha a tres sempre que for trocar de parceira vc PRECISA trocar de preservativo.
Sim, é chato, pode perder o clima, mas se a segurança faz parte da festa, isso DEVE ser feito. Vc certamente está precavido, mas seria o suficiente saber que vc está precavido e está expondo as duas ao risco?

Qquer DST pode ser transmitida pelos fluidos corporais existente na vagina e no anus. Mesmo não tendo doenças, as bacterias do anus podem causar varias infecções na vagina da moça se vc meter no rabo e depois da buceta, mesmo que o rabo e a buceta sejam da mesma pessoa! :)
boolshoi.booze
Mensagens: 35
Registrado em: 11 Ago 2010, 23:04
Cidade/Estado: rio de janeiro
Sou: homem

23 Jan 2011, 22:32

ash27 escreveu:
boolshoi.booze escreveu:Alguem pode responder meu questionamento ?

Não seria mais facil vc fazer o exame e ter uma resposta segura e definitiva? com 4 meses ja poderia ter feito a bastante tempo ao invés de ficar nesta neura. Em relação ao seu caso somente um exame poderá lhe dar uma resposta concreta.

No entanto, vamos lá; Vc sofreu os sintomas referente a fase aguda (caso vc não saiba o que é pesquise no google que é bem facil de achar) no período de 2 a 4 semanas após a relação de risco? Caso vc não tenha sentindo não que dizer, necessáriamente, que vc nao esteja infectado, já que nem todos os enfermos da aids tiveram tais sintomas, entretanto, no que vc descreveu, acho pouco provável, porém, não impossivel, de vc ter contraido hiv, uma vez que vc não teve contato com o sêmem, segundo seu relato, ademais, presumo - tanto nela quanto em vc - que não tinham feridas abertas nem no penis nem na boca, respectivamente.

Finalizando, se nao houve contato direto com o sêmem, os riscos de contrair hiv fazendo sexo oral são realmente baixos, porém, não nulos, aconselho e fazer o exame.

não tive nenhum dos sintomas descritos acima, e não tive contato com sêmem, não tenho feridas e nem ela. Eu perguntei a ela se ela tinha algum DOENÇA a mesma disse que não, estava totalmente limpa, sei lá se é verdade, acho que sim pois nunca ouvi referencias ruins dela.

Existe algum relato de transmissao HIV pelo sexo oral?


Obrigado pela ajuda
Avatar do usuário
ash27
Mensagens: 20
Registrado em: 03 Set 2010, 16:21
Cidade/Estado: Curitiba
Sou: Homem

24 Jan 2011, 02:03

não tive nenhum dos sintomas descritos acima, e não tive contato com sêmem, não tenho feridas e nem ela. Eu perguntei a ela se ela tinha algum DOENÇA a mesma disse que não, estava totalmente limpa, sei lá se é verdade, acho que sim pois nunca ouvi referencias ruins dela.

Existe algum relato de transmissao HIV pelo sexo oral?


Obrigado pela ajuda[/quote]

Eu, particularmente, desconheço qualquer relato de alguém que contraiu HIV fazendo somente sexo oral sem contato com o sêmen, ocorre que após o sexo oral geralmente é realizado a penetração, deste modo, fica impossível de atribuir ao sexo oral como um possível meio de contaminação, por qual razão, as pesquisas no que tange aos riscos de infecção por via oral ficam sem uma definição concreta, sendo sempre motivo de intermináveis discussões na comunidade médica.

Mas relaxe, pelo que você descreveu eu acho improvável ter se contaminado por HIV, faça um exame por desencargo de consciência e seja feliz.

Na próxima vez use camisinha.
Avatar do usuário
laio
Frenético
Mensagens: 359
Registrado em: 01 Out 2009, 10:05

16 Fev 2011, 09:54

V8_Turbo escreveu:
Fico muito feliz que temos um profissional na área de saúde aqui no fórum para dirimir as dúvidas de todos nós.

Pois bem ... agora vem a minha dúvida !! :lol: :lol: :lol: :lol:

Um caso hipotético apenas para ilustrar minha dúvida:

Se numa festinha a três, sendo no caso "um homem, uma mulher e uma t-girl".
O homem sendo apenas Ativo e usando camisinha coloca as duas de "4", primeiramente na mulher introduz por via vaginal e, logo em seguida, SEM TROCAR A CAMISINHA, utiliza-se a lubrificação natural desta para realizar a penetração na T-Girl. Posteriormente retorna a penetrar a mulher (por via vaginal ou oral) ... resumindo .... fica alternando a penetração entre uma e outra SEM TROCAR A CAMISINHA.

Tenho a premissa (certeza) que o "homem" está totalmente protegido. A pergunta é:

Há possibilidade da transmissão do vírus HIV ou de outra DST por essa via ? Ou melhor, quais os riscos de uma delas ser contaminada (ou trocarem contaminações, se isso é possível) por alguma doença que a outra por ventura tenha ?

Meus Parabéns Big !!! Muito nobre a sua atitude !! E aguardo seus valiosos esclarecimentos!!

Att

V8_Turbo






HIV eu acho muito mas muito improvável!! no entanto, não se coloca no cu depois volta para a buceta, isso não deve ser feito nem com a proópria mulher, eu por exemplo, sempre que como o cú da minha mulher deixo para fazer por ultimo, nunca ponho no cú e depois na buceta, pois o cú, mesma na pessoa mais saudavel do mundo, possui um monte de bacterias, coliformes fecais e etc, por isso não se deve fazer anal e depois vaginal! qd eu era bem jovem eu namorei uma menina que adorava chupar depois de ser penetrada no cú, ela teve uma infeccao intestinal das bravas, ficou tres dias internada por causa disso. e pelo tipo de bacteria o medico, muito experiente por sinal, falou para ela lavar bem as maos depois de ir no banheiro, é mole ou quer mais!!
p.teodoro
Mensagens: 10
Registrado em: 02 Mar 2011, 03:32
Cidade/Estado: SP / SP
Sou: Homem

02 Mar 2011, 05:27

Oi pessoal!

Sou tlover ha mais de dez anos, mas pela primeira vez, ha uns 10 dias, fiz sexo oral numa gata sem camisinha.
Ela nao gozou. Mas minha duvida eh, caso ela tenha hiv, ha a possibilidade de eu ter contraido? Pq me parece que soh aquela secrecao que sai na excitacao jah eh o suficiente pra contaminar.
E daqui ha qto tempo eu posso fazer um exame de hvi para verificar isso??

Espero que alguem possa me ajudar.
Muito obrigado!
p.teodoro
Mensagens: 10
Registrado em: 02 Mar 2011, 03:32
Cidade/Estado: SP / SP
Sou: Homem

27 Mar 2011, 04:00

Obrigado Wicked.
Avatar do usuário
kevinlevrone
Mensagens: 126
Registrado em: 18 Mai 2011, 15:46
Cidade/Estado: são paulo
Sou: homem

18 Jun 2011, 00:29

sou farmaceutico bioquimico e tb me disponho a sanar duvidas nesse topico com relação a sexo oral sem camisinha e a secreção q sai do penis antes de ejacular existe uma grande probabilidade sim tudo depende da carga viral e de sua boca que ja é uma mucosa estar com machucado ou caries etc etc e tal se cuidem gente vamos pensar com a cabeça de cima e deixe a debaixo apenas para gozarem
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

15 Jul 2011, 02:16

Ministério amplia acesso a medicamento e melhora atendimento integral a pacientes

Na prática, o protocolo também proporciona mais agilidade para prolongar o tratamento da doença. As mudanças passam a valer a partir de 18 de julho


Para melhorar o atendimento e a qualidade de vida dos portadores de hepatite C, o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, realiza uma série de modificações nas diretrizes terapêuticas para tratamento da doença. O novo Protocolo para o Tratamento da Hepatite C vai proporcionar, dentre outros benefícios, a ampliação do uso de interferon peguilado e facilitar o acesso ao tratamento em alguns casos que não necessitarão de biópsia prévia. As mudanças passam a valer a partir do dia 18 de julho.

Na prática, o Protocolo para o Tratamento da Hepatite C também proporciona mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O protocolo anterior, publicado em 2007, permitia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.

No Brasil, há 11.882 pessoas em tratamento e a ampliação do uso do interferon peguilado para portadores de outros genótipos do vírus da hepatite C beneficiará pelo menos outros 500 pacientes ainda este ano. O uso desta formulação trará mais conforto e comodidade a estes pacientes, pois esta é utilizada apenas uma vez por semana – no caso do interferon convencional, são três doses a cada semana.

Impacto - Estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apontam que a mudança trará cerca de 3,5% de impacto sobre os gastos atuais, que hoje estão em torno de R$ 17,7 milhões com o insumo produzido por dois laboratórios privados. Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado chega a custar R$ 23 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.

A hepatite C é uma doença que acomete o fígado, transmitida por transfusão de sangue ocorrida antes de 1993 (ano em que os testes para detecção de anticorpos da hepatite C em bancos de sangue foram implantados), seringas ou aparelhos perfurocortantes contaminados, tais como equipamentos odontológicos e materiais utilizados para tatuagem e piercing. Lâminas de barbear e de manicure e ped icure estão entre os materiais que necessitam ter seu uso individualizado. A infecção também pode ser transmitida pela via sexual em relações desprotegidas.

A transmissão vertical (de mãe para o bebê na gravidez) do vírus C é menos freqüente e ocorre em cerca de 5% dos nascidos de mães portadoras do vírus com carga viral elevada. A doença tem tratamento e cura, particularmente com diagnóstico e tratamento precoce. A prevalência da hepatite C nas capitais brasileiras é de cerca de 1,5%, e o Ministério está ampliando o acesso ao diagnóstico precoce desta infecção.

Mais informações, acesse: http://www.aids.gov.br/pagina/hepatites-virais

Mais informações
Atendimento à imprensa
Secretaria de Vigilância em Saúde
Tel: (61) 3213-8289/8298
Site: www.aids.gov.br
E-mail: [email protected]

Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

18 Jul 2011, 00:48

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

O primeiro episódio da série, " Hepatites, epidemia ignorada ",

apresentada pelo Dr. Drauzio Varella, médico infectologista e cancerologista:


► Link para o 1º vídeo ► http://fantastico.globo.com/Jornalismo/ ... RELLA.html


Sugiro que todos assistam a essa série, porque as hepatites também são

transmitidas através de relações sexuais e não costumam apresentar sintomas

à curto e médio prazo.


Entrevista do Sr. Humberto Silva, presidente da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite

ao Jô Soares, no " Programa do Jô " de 14/07/2011:


► YouTube ► http://www.youtube.com/watch?v=VL14OawyOPs&fmt=18
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

18 Jul 2011, 01:27

Programa " Fantástico ", 1º episódio da série " Hepatites, epidemia

ignorada ", apresentado pelo Dr. Drauzio Varella em 17/07/2011:

http://www.youtube.com/watch?v=ssMjVDIOS70&fmt=18
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

18 Jul 2011, 01:36

Dr. Drauzio Varella explica sobre a Hepatite B:

http://www.youtube.com/watch?v=DNbJo7vfILE&fmt=18
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

25 Jul 2011, 00:53

Programa " Fantástico ", 2º episódio da série " Hepatites, epidemia

ignorada ", apresentado pelo Dr. Drauzio Varella, infectologista e cancerologista:

► Link para o YouTube ► http://www.youtube.com/watch?v=zhj99dX-7jA&fmt=18

Recomendo que todos assistam a série.
Avatar do usuário
kevinlevrone
Mensagens: 126
Registrado em: 18 Mai 2011, 15:46
Cidade/Estado: são paulo
Sou: homem

25 Jul 2011, 01:41

Não existem impedimentos para um doente com hepatite crónica ter uma vida sexual activa, mas devem ser tomadas precauções para não contaminar o parceiro, com destaque para o uso do preservativo que previne também outras doenças sexualmente transmissíveis. Os contraceptivos orais não estão contra-indicados em doentes com hepatite crónica vírica.

No caso das hepatites B e D, os parceiros sexuais devem ser vacinados contra a hepatite B. Em relação à hepatite C, embora o risco de contágio seja diminuto, é aconselhável usar o preservativo durante o período menstrual. O mesmo se passa com os portadores do vírus da hepatite G, embora não esteja provado que este vírus possa ser transmitido por via sexual. No que respeita à hepatite A, os casos de contágio sexual são raros, na hepatite E não estão provados, mas deve evitar-se o sexo oro-anal.

Por vezes, a insuficiência hepatocelular pode originar impotência e esterilidade. Nas situações de cirrose complicada com insuficiência hepática, os homens podem sofrer hipertrofia das mamas, diminuição (atrofia) dos testículos ou perda dos pelos púbicos e as mulheres podem deixar de ter menstruação.
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

02 Ago 2011, 00:44

Terceiro episódio da série Hepatites, epidemia ignorada;

" Fantástico ", 31/07/2011:

► YouTube ► http://www.youtube.com/watch?v=fuubKJ2AIiM&fmt=18

Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

02 Ago 2011, 01:02

HEPATITE B

I – Descrição geral da doença

Agente etiológico: Vírus da hepatite B (HBV), formado de DNA, hepatovírus, família hepadnaviridae.

Histórico da Doença

No século XX, publicações relataram a ocorrência de icterícia após vacinação contra febre amarela produzida com a utilização de plasma humano. Durante a II Guerra Mundial, foram relatados casos de icterícia associados à transfusões sanguíneas. Nos anos 70, quando o vírus da hepatite B já havia sido descoberto, surgiram relatos que sugeriam a hipótese de transmissão sexual entre heterossexuais ou homossexuais masculinos, portadores de DST. Em 1978, pelo Decreto 12.479 torna-se obrigatória a realização de sorologia para hepatite B como triagem em bolsas de sangue nos hemocentros.


Situação da doença no Brasil

O Brasil é classificado, pela OMS, como tendo elevada prevalência para a hepatite B na região da Amazônia Legal e intermediária no restante do país.

Estudos do final da década de 80 e início de 90 sugeriam um gradiente de aumento da freqüência da região sul em direção à Norte. Assim, considerava-se que ocorriam três padrões de endemicidade hepatite B: alta, com prevalência superior a 7%, na região Amazônica, sul do Espírito Santo e oeste do Paraná e Santa Catarina; intermediária, com prevalência entre 2 e 7%, nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste; e baixa, com prevalência abaixo de 2% na região Sul do país.

Com a implementação de campanhas de vacinação contra hepatite B, desde 1989, e a vacinação em menores de 1 ano e em menores de 15 anos nos anos de 1991 e 1996, respectivamente, este padrão tem se modificado.

O Ministério da Saúde está realizando um estudo soro-epidemiológico de base populacional para as hepatites A, B e C nas capitais brasileiras. Nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Distrito Federal, onde o inquérito já foi concluído, foi encontrada baixa prevalência de portadores do HBV (variando entre 0,38 a 0,57%). Em 2009, está previsto a conclusão da pesquisa.



II - Informações Técnicas:



1. Aspectos epidemiológicos (aqui poderia criar um link para ir aos gráficos)



Reservatório

O homem é o único reservatório com importância epidemiológica. Os outros reservatórios apresentam importância como modelos experimentais para o HBV como a marmota, o esquilo e o pato de pequim.



Notificação

A hepatite B, assim como as outras hepatites virais, são de notificação compulsória. Todos os casos suspeitos e/ou confirmados devem ser notificados na ficha do SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) e encaminhados ao órgão responsável pela vigilância epidemiológica local.







2. Aspectos clínicos



Sinais e sintomas A hepatite B pode ou não ser sintomática. Quando presentes, os sintomas variam: mal-estar, cefaléia (dor de cabeça), febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, prurido (coceira), desconforto abdominal na região do fígado, aversão a alguns alimentos e cigarro. A icterícia geralmente inicia-se quando a febre desaparece e pode ser precedida por colúria (urina escura) e hipocolia fecal (descoloração das fezes).



Incubação De 30 a 180 dias (média 70 dias)



Transmissibilidade:Duas a três semanas antes dos primeiros sintomas, até desaparecimento destes (forma aguda) ou enquanto houver vírus (forma crônica e portador).



Modo de transmissão: Via parenteral, percutânea, sexual e vertical (mãe-filho).



Tratamento



Aguda: acompanhamento ambulatorial, tratamento sintomático, re­pouso relativo, dieta conforme a aceitação do paciente.



Crônica: Conforme diretrizes clínico-terapêuticas definidas pela Portaria 860/MS/2002.







Diagnóstico Diferencial

Leptospirose, febre amarela, malária, dengue, septicemia, citomegalovirose, mononucleose, doenças hemolíticas, obstruções biliares, uso abusivo de álcool, uso de alguns medicamentos e de substâncias químicas.





3. Aspectos laboratoriais



Método Diagnóstico

A suspeita diagnóstica pode ser guiada pela clínica e/ou epidemiologia. A confir­mação diagnóstica é laboratorial e realiza-se por meio dos marcadores sorológicos de triagem do HBV, que são HBsAg e anti-HBc.



Perguntas e respostas mais freqüentes – Hepatite B


1.O que é?

Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecida anteriormente como hepatite soro-homóloga.

2. Qual o microrganismo envolvido?

O agente etiológico é o vírus da hepatite B, um vírus DNA, hepatovírus da família hepadnaviridae, podendo apresentar-se como infecção assintomática ou sintomá­tica.

3. Quais os sintomas?

Hepatite B aguda: A evolução da hepatite B aguda consiste de três fases:

• Prodrômica ou pré-ictérica: com aparecimento de febre, astenia, dores mus­culares ou articulares e sintomas digestivos, tais como anorexia, náuseas e vô­mitos, perversão do paladar, às vezes cefaléia, repulsa ao cigarro. A evolução é de cerca de 4 semanas. Eventualmente esta fase pode não acontecer, surgindo a icterícia como o primeiro sinal.

• Ictérica: abrandamento dos sintomas digestivos e surgimento da icterícia que pode ser de intensidade variável, sendo, às vezes, precedida de colúria. A hipocolia pode surgir por prazos curtos, 7 a 10 dias, e às vezes se acompanha de prurido.

• Convalescença: desaparece a icterícia e retorna a sensação de bem-estar. A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a astenia pode per­sistir por vários meses. Uma média de 90 a 95% dos pacientes adultos acome­tidos pode evoluir para a cura.

Hepatite B crônica: Quando a reação inflamatória do fígado nos casos agudos sintomáticos ou assintomá­ticos persiste por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Somente 20 a 40% dos casos têm história prévia de hepatite aguda sintomática. Em uma parcela dos casos crônicos, após anos de evolução, pode aparecer cirrose, com surgimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e al­terações hematológicas. A hepatite B crônica pode também evoluir para hepatocarcinoma sem passar pelo estágio de cirrose.

4. Como se transmite?

Por via parenteral, percutânea, transmissão sexual e vertical (mãe-filho).

5. Como tratar?

Hepatite aguda: acompanhamento ambulatorial, com tratamento sintomático, re­pouso relativo, dieta conforme a aceitação do paciente.

Hepatite crônica: Conforme diretriz clínico-terapêutica definida por meio de portaria do Ministério da Saúde (Portarias 860 de novembro de 2002).

6. Como se prevenir?

Educação e divulgação do problema são fundamentais para prevenir a hepatite B.

Além destas ações a cadeia de transmissão da doença é interrompida a partir de:

• controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica;

• vacinação contra hepatite B, disponível no SUS , conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

§ uso de imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B disponível no SUS , conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

• uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde;

• não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas;

§ uso de preservativos.
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

02 Ago 2011, 01:02

HEPATITE C

I – Descrição geral da doença


Agente etiológico

É um vírus RNA, da família flaviviridae., denominado vírus da hepatite C (HCV),


Histórico da Doença

A primeira citação sobre a correlação de hepatite com transmissão por meio do sangue, denominada soro-homóloga ou parenteral, aconteceu em 1883, durante campanha de vacinação antivariólica, quando trabalhadores alemães apresentaram icterícia, após serem vacinados com lotes de vacina produzida a partir de plasma humano.

No século XX, nas décadas de 30 e 40, várias publicações relataram a ocorrência de icterícia após vacinação contra febre amarela, também produzida com a utilização de plasma humano. Durante a II Guerra Mundial, foram relatados casos de icterícia associados ao enorme número de transfusões sanguíneas.

Também são dessa década os primeiros relatos de icterícia em indivíduos que faziam uso de drogas injetáveis.

Somente em 1989, foi clonado o genoma do vírus, denominado vírus da hepatite C (HCV).

A partir 1993, com a disponibilidade de testes comerciais para identificação do vírus C, tornou-se obrigatória a inclusão da triagem sorológica também para este vírus.

Situação da doença no Brasil

O Brasil é classificado, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como um país de endemicidade intermediária para a hepatite C.

Ainda há poucos estudos sobre prevalência de HCV no país, sendo o primeiro de base populacional realizado no município de São Paulo, onde foram encontrados 1,42% de indivíduos com sorologia reagente.

O Ministério da Saúde vem desenvolvendo um estudo soro-epidemiológico de base populacional para as hepatites A, B e C nas capitais brasileiras. Nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Distrito Federal, onde o inquérito já foi concluído, foram encontrados números preocupantes de pessoas portadoras de anticorpo contra o HCV (entre 0,87 a 1,32%).

Em 2009, está prevista a conclusão da pesquisa.


II - Informações Técnicas:

Aspectos epidemiológicos (aqui poderia criar um link para ir aos gráficos)

Reservatório

O homem é o único reservatório com importância epidemiológica. O HCV tem reservatório com importância experimental em chimpanzés.

Notificação

A hepatite B, assim como as outras hepatites virais são de notificação compulsória. Todos os casos suspeitos e/ou confirmados devem ser notificados na ficha do SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) e encaminhados ao órgão responsável pela vigilância epidemiológica local.

2. Aspectos clínicos

Sinais e sintomas

Na fase aguda os sintomas são raros. Quando presentes, os sintomas são inespecíficos. O quadro crônico pode evoluir para cirrose e carcinoma de fígado.

Período de incubação: De 15 a 150 dias.

Período de transmissibilidade De uma semana antes do início dos sintomas, persistindo até enquanto houver circulação viral.

Modo de transmissão Via parenteral, percutânea, transmissão, vertical (mãe-filho) e sexual (menos freqüente).

Tratamento

Procedimento de maior complexidade devendo ser realizado em serviços especializados. Nem todos os pacientes necessitam de tratamento e a definição dependerá da realização de exames específicos, como biópsia hepática e exames de biologia molecular. Quando indicado, deve ser feito conforme protocolos vigentes do Ministério da Saúde.

Diagnóstico Diferencial Leptospirose, febre amarela, malária, dengue, septicemia, citomegalovirose, mononucleose, doenças hemolíticas, obstruções biliares, o uso abusivo de álcool, o uso de alguns medicamentos e de substâncias químicas.

3. Aspectos laboratoriais

Método Diagnóstico

Realizado através de teste sorológico, que verifica presença ou ausência do anticorpo contra o vírus da hepatite C (anti-HCV) e confirmado por exame de biologia molecular (HCV-RNA) qualitativo.

Perguntas e respostas mais freqüentes – Hepatite C

O que é?

Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecido anteriormente por hepatite Não A Não B, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido.

Qual o microrganismo envolvido?

É um vírus RNA, da família flaviviridae., denominado vírus da hepatite C (HCV).

3. Quais os sintomas?

A manifestação de sintomas da hepatite C em sua fase aguda é extremamente rara. Entre­tanto, quando presente, ela segue um quadro semelhante ao das outras hepatites.

Quando a reação inflamatória nos casos agudos persiste sem melhoras por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas di­gestivos. Uma parcela das formas crônicas pode evoluir para cirrose, com aparecimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas. O hepatocarcinoma também faz parte de uma porcentagem do quadro crônico de evolução desfavorável.

Como se transmite?

Por via parenteral, percutânea, transmissão, vertical (mãe-filho) e sexual.

Como tratar?

Constitui-se em um procedimento de maior complexidade devendo ser realizado em serviços especializados. Nem todos os pacientes necessitam de tratamento e a definição dependerá da realização de exames específicos, como biópsia hepática e exames de biologia molecular. Quando indicado, o tratamento poderá ser re­alizado conforme diretriz clínico-terapêutica definida por meio de protocolos clínicos específicos do Ministério da Saúde.

6. Como se prevenir?

Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção primárias e secundárias. As medidas primárias visam à redução do risco para dissemina­ção da doença e, as secundárias, a interrupção da progressão da doença em uma pessoa já infectada.

Ø Entre as medidas de prevenção primária destacam-se:

• triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado;

• triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim;

• triagem de doadores de córnea ou pele;

• cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise.

Ø Entre as medidas de prevenção secundária podemos definir:

• tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado;

• abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras substâncias hepatotóxicas.
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

02 Ago 2011, 01:03

Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

10 Ago 2011, 00:58

4º Episódio da Série sobre Hepatites:

A Hepatite A atinge mais as crianças pobres.

► YouTube ► http://www.youtube.com/watch?v=he2KFD2Drfs&fmt=18
Avatar do usuário
Indyanara Fênix
Tgata
Mensagens: 400
Registrado em: 21 Jul 2011, 03:28
Cidade/Estado: rio de janeiro-rj
Sou: boneca

10 Ago 2011, 01:30

PESSOAL NO RIO DE JANEIRO,CENTRO NA RUA DO SENADO 230 COBERTURA 01 ONDE FICA A SEDE DO SEDE DO GRUPO ARCO-ÍRIS VOCÊS PODEM FAZER O TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DO VÍRUS HIV E PEGAR O RESULTADO EM 15 MINUTOS,O PROJETO QUE SE CHAMA "QUERO FAZER" É VOLTADO PARA O PÚBLICO DE GAYS,LÉSBICAS,HSH(HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS),MSM (MULHERES QUE FAZEM SEXO COM MULHERES),TRAVESTIS E TRANSEXUAIS(ESTÃO INCLUÍDOS NO ULTIMO GRUPO PARCEIROS DE TRAVESTIS E TRANSEXUIAS,OU HST- HOMENS QUE FAZEM SEXO COM TRAVESTIS E TRANSEXUAIS)
LEMBRANDO QUE O TESTE RÁPIDO É SIGILOSO E VOCÊ DEVE SER O MAIS HONESTO POSSÍVEL COM O PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE TE ATENDER PARA QUE ELE POSSA TER IDÉIA DO HISTÓRICO DA SITUAÇÃO DE RISCO PELA QUAL VOCÊ PASSOU E TE DAR OS ACONSELHAMENTOS INFORMAÇÕES CORRETAMENTE.
O GRUPO ARCO-ÍRIS É PIONEIRO NO BRASIL EM LANÇAR A "SAINHA" UM MÉTODO DE PREVENÇÃO QUE É UM LENÇO DE LATEX QUE JÁ VEM NO FORMATO IDEAL PARA COBRIR O ANUS OU A VAGINA NA HORA DO SEXO ORAL NESSES LUGARES DO CORPO,A FAMOSA "BARREIRA".

ESPERO TER AJUDADO
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

10 Ago 2011, 14:58

Indyanara-sophia-Fênix escreveu:PESSOAL NO RIO DE JANEIRO,CENTRO NA RUA DO SENADO 230 COBERTURA 01 ONDE FICA A SEDE DO SEDE DO GRUPO ARCO-ÍRIS VOCÊS PODEM FAZER O TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DO VÍRUS HIV E PEGAR O RESULTADO EM 15 MINUTOS,O PROJETO QUE SE CHAMA "QUERO FAZER" É VOLTADO PARA O PÚBLICO DE GAYS,LÉSBICAS,HSH(HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS),MSM (MULHERES QUE FAZEM SEXO COM MULHERES),TRAVESTIS E TRANSEXUAIS(ESTÃO INCLUÍDOS NO ULTIMO GRUPO PARCEIROS DE TRAVESTIS E TRANSEXUIAS,OU HST- HOMENS QUE FAZEM SEXO COM TRAVESTIS E TRANSEXUAIS)
LEMBRANDO QUE O TESTE RÁPIDO É SIGILOSO E VOCÊ DEVE SER O MAIS HONESTO POSSÍVEL COM O PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE TE ATENDER PARA QUE ELE POSSA TER IDÉIA DO HISTÓRICO DA SITUAÇÃO DE RISCO PELA QUAL VOCÊ PASSOU E TE DAR OS ACONSELHAMENTOS INFORMAÇÕES CORRETAMENTE.
O GRUPO ARCO-ÍRIS É PIONEIRO NO BRASIL EM LANÇAR A "SAINHA" UM MÉTODO DE PREVENÇÃO QUE É UM LENÇO DE LATEX QUE JÁ VEM NO FORMATO IDEAL PARA COBRIR O ANUS OU A VAGINA NA HORA DO SEXO ORAL NESSES LUGARES DO CORPO,A FAMOSA "BARREIRA".

ESPERO TER AJUDADO


http://www.arco-iris.org.br/
c_jaguar

20 Ago 2011, 15:19

Indyanara-sophia-Fênix escreveu:PESSOAL NO RIO DE JANEIRO,CENTRO NA RUA DO SENADO 230 COBERTURA 01 ONDE FICA A SEDE DO SEDE DO GRUPO ARCO-ÍRIS VOCÊS PODEM FAZER O TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DO VÍRUS HIV E PEGAR O RESULTADO EM 15 MINUTOS,O PROJETO QUE SE CHAMA "QUERO FAZER" É VOLTADO PARA O PÚBLICO DE GAYS,LÉSBICAS,HSH(HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS),MSM (MULHERES QUE FAZEM SEXO COM MULHERES),TRAVESTIS E TRANSEXUAIS(ESTÃO INCLUÍDOS NO ULTIMO GRUPO PARCEIROS DE TRAVESTIS E TRANSEXUIAS,OU HST- HOMENS QUE FAZEM SEXO COM TRAVESTIS E TRANSEXUAIS)
LEMBRANDO QUE O TESTE RÁPIDO É SIGILOSO E VOCÊ DEVE SER O MAIS HONESTO POSSÍVEL COM O PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE TE ATENDER PARA QUE ELE POSSA TER IDÉIA DO HISTÓRICO DA SITUAÇÃO DE RISCO PELA QUAL VOCÊ PASSOU E TE DAR OS ACONSELHAMENTOS INFORMAÇÕES CORRETAMENTE.
O GRUPO ARCO-ÍRIS É PIONEIRO NO BRASIL EM LANÇAR A "SAINHA" UM MÉTODO DE PREVENÇÃO QUE É UM LENÇO DE LATEX QUE JÁ VEM NO FORMATO IDEAL PARA COBRIR O ANUS OU A VAGINA NA HORA DO SEXO ORAL NESSES LUGARES DO CORPO,A FAMOSA "BARREIRA".

ESPERO TER AJUDADO
Esse grupo também faz outros testes de saúde, como os de detecção de hepatite, mencionados pelos excelentes post anteriores do nosso colega forista? Porque não é só AIDS que adoece e mata no meio...
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

21 Ago 2011, 01:02

Programa " Profissão Repórter " sobre a AIDS - 16/08/2011:

► PARTE 1:

http://www.youtube.com/watch?v=wQ40TxmT3fQ&fmt=18

► PARTE 2 E FINAL:

http://www.youtube.com/watch?v=y8RD2VpZheE&fmt=18

Assista !
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

28 Set 2011, 19:31

Mais da metade dos brasileiros, 51%, não sabe o que é hepatite C, segundo uma pesquisa inédita da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), divulgada nesta terça-feira (27), em Salvador, na abertura do 21º Congresso Brasileiro de Hepatologia.

O estudo avaliou o grau de conhecimento dos brasileiros sobre a doença, que em 10 anos causou mais de 14 mil mortes e hoje afeta aproximadamente 60 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde.

A pesquisa investigou um conjunto de aspectos importantes relacionados à doença como doação de sangue, vacinação, diagnóstico e consequências, entre outros aspectos.

Apesar de 62% saberem que a doença é altamente contagiosa e 52% afirmarem ter medo de contraí-la, 84% nunca fizeram o teste de detecção da doença.

“Todas as pessoas que fizeram transfusão de sangue antes de 1992 deveriam ser rastreadas. Os médicos deveriam perguntar a seus pacientes se eles receberam sangue, se foram usuários de drogas, se compartilharam seringas.

A hepatite C é uma doença que pertence a todas as especialidades”, afirma o hepatologista Raymundo Paraná, presidente da SBH. No ano referido, tornou-se obrigatório o rastreamento da hepatite C na doação de sangue.

Apesar desse teste ter reduzido a quase zero o número de contaminações por transfusão ou transplante de órgão, ainda hoje são descobertos novos casos de pessoas contaminadas há décadas, por conta do caráter silencioso da doença.

“Nos casos de hepatite C, 56% são assintomáticos, ou seja, não apresentam sintomas. Eles só aparecem quando o caso já está grave”, afirma Fernando Gonçalves, coordenador do grupo de estudos das hepatites virais da Universidade de Campinas (Unicamp).

O rastreamento nas unidades básicas de saúde se torna ainda mais importante com um dado do estudo: 52% dos entrevistados afirmaram que procurariam um clínico geral se estivessem com da doença e 4% afirmaram que procurariam um hepatologista, especialista indicado para o tratamento.

Outros aspectos

O desconhecimento da população sobre o assunto fica ainda mais evidente quando os entrevistados responderam a perguntas sobre formas de contágio, gravidade e proteção contra a doença. Apenas 42% conhecem as principais formas de contaminação, que são transfusão de sangue e agulhas infectadas. Ínfimos 1% consideram-na como grave – a hepatite é responsável por 50% das indicações de transplantes de fígado no País.

Além disso, entre os entrevistados, 24% disseram acreditar na existência de uma vacina e 7% afirmaram terem sido vacinados. No entanto, vale ressaltar que não há imunização contra a hepatite C.

“As pessoas devem estar confundindo hepatite e meningite C”, acredita Paraná.

Pouco mais da metade (51%) dizem saber que existe tratamento, mas 30% não sabem dizer o que é usado para combater o vírus da hepatite C. Hoje, o tratamento contra a doença é realizado por meio da chamada terapia dupla, com o uso do interferon e da ribavirina. No entanto, a ANVISA aprovou em julho deste ano uma nova medicação, com a inclusão do boceprevir. Um medicamente semelhante, o telaprevir, está em fase de aprovação pelo órgão. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha, patrocinado pelo laboratório farmacêutico MSD e ouviu 1.137 pessoas de 11 cidades diferentes.

Hepatite C

O vírus da hepatite C ataca o fígado e mais de 50% dos infectados evoluirão para a forma crônica da doença. Destes, 25% terão cirrose hepática e/ou câncer de fígado. Para tornar a estatística mais clara, é importante saber que, no Brasil, 56% dos casos de câncer de fígado estão associados ao vírus da hepatite C.

Apesar dos dados do Ministério da Saúde apontarem 60 mil pacientes com hepatite C, a estimativa da SBH é de que existam 2 milhões de casos no País. O caráter silencioso da doença, assim como o difícil diagnóstico e a falta de rastreamento adequado escondem os números reais de pacientes.

http://saude.ig.com.br/minhasaude/maior ... 51969.html
Avatar do usuário
Marcos_socram
Mensagens: 16
Registrado em: 19 Jun 2011, 10:19
Cidade/Estado: São Paulo
Sou: Homem
Localização: São Paulo

14 Out 2011, 17:55

Muito interessante e útil este tópico.
Vou colocar uma outra dúvida.
Vi na internet um acessório que massageia a próstata, é definido com estimulador do ponto G masculino (G-men, G-spot, etc). Propagandas à parte, para vender se diz qualquer coisa, fiquei na dúvida de até que ponto este negócio funciona e se pode prejudicar a glândula pois fica pressionando por um tempo que pode ser demorado dependendo do usuário.
O prazer pode ser muito bom mas com saúde não se brinca.
Gostaria da opinião dos amigos foristas.
[]s
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

17 Out 2011, 21:42

Marcos_socram escreveu:Muito interessante e útil este tópico.
Vou colocar uma outra dúvida.
Vi na internet um acessório que massageia a próstata, é definido com estimulador do ponto G masculino (G-men, G-spot, etc). Propagandas à parte, para vender se diz qualquer coisa, fiquei na dúvida de até que ponto este negócio funciona e se pode prejudicar a glândula pois fica pressionando por um tempo que pode ser demorado dependendo do usuário.
O prazer pode ser muito bom mas com saúde não se brinca.
Gostaria da opinião dos amigos foristas.
[]s
Caro forista, seria melhor você ter uma opinião de um médico e não de um um forista.
Avatar do usuário
► BlindZone ◄
Frenético
Mensagens: 7441
Registrado em: 29 Set 2009, 02:37

22 Out 2011, 04:58

Entrevista no " Programa do Jô " de 22/10/2011:

Artur Kalichman é médico sanitarista e desde 2002 trabalha

a frente do Núcleo de Educação Comunitária da Unidade de

Pesquisa de Vacinas Anti-HIV da Secretaria de Estado da

Saúde de SP.

A unidade de pesquisa vem testando candidatos a uma

vacina preventiva para o HIV.

Entrevista dada na madrugada de sábado, 22 de Outubro

de 2011.

Assista !

http://www.youtube.com/watch?v=zaiLyrIjoxM&fmt=18
Avatar do usuário
kevinlevrone
Mensagens: 126
Registrado em: 18 Mai 2011, 15:46
Cidade/Estado: são paulo
Sou: homem

25 Out 2011, 00:27

Vale ressaltar que esses novos tratamentos as reações adversas dos medicamentos são tão intensas que muitas pessoas não suportam e abandonam o tratamento
carlos_mallon
Mensagens: 113
Registrado em: 12 Set 2009, 17:23

26 Out 2011, 15:26

se for isso, estamos no caminho.
tem 'e de funcionar.
com o tempo, vao estudar os colaterais, diminui-los e por fim eliminar-los.
mppsan
Mensagens: 23
Registrado em: 18 Jun 2011, 18:55
Cidade/Estado: são paulo/SP
Sou: Homem

28 Out 2011, 18:53

Eu lembro que uma vez eu passei apertado após um oral sem camisinha. Apareceu um corrimento no pênis e eu tive que tomar um antibiótico genérico.
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

01 Dez 2011, 01:20

Ministério da Saúde lança campanha pelo Dia Mundial

Jovens gays são público-prioritário da campanha, que tem como slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se”

O Ministério da Saúde lança, durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde nesta quinta-feira (1), a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids.

Neste ano, os jovens gays, de 15 a 24 anos, são público prioritário da campanha. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última segunda-feira (28) apontou o avanço da doença entre este grupo, na contramão do que tem acontecido nesta faixa etária.

Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.

A programação começa às 9h, durante a abertura da Conferência no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentará a campanha.

Ao meio-dia, na tenda Paulo Freire, na área externa do Centro de Convenções, acontece o Café com Ideias, uma mesa redonda com a participação do ministro Padilha, da cantora Preta Gil, do Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, e de representantes LGBT e da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids.

Na ocasião, será assinada a Portaria da Política de Saúde da População LGBT. Também será lançada a cartilha “Por toda a sua Vida”, produzida pelo Departamento e pelo cartunista Ziraldo, que estará presente para autógrafos. Na publicação, são enfocadas as formas de contágio e os meios mais eficientes para prevenir a aids, como também a maneira sobre como proceder caso a pessoa seja infectada pelo HIV.

A partir das 19h30, começa a Festa da Solidariedade, com projeção de imagens, símbolos e lugares alusivos ao Dia Mundial de Luta contra a Aids na fachada do Congresso Nacional, na circunferência do Museu da República e nos Ministérios da Saúde e da Educação.

Em seguida, às 20h30, em tenda montada em frente ao Museu, haverá apresentação de balé aéreo, uma performance circense com tecidos. As evoluções simbolizam a luta contra o preconceito, exaltando a solidariedade. A tenda irá acomodar ações de prevenção, como distribuição de preservativos, testes rápidos anti-HIV para a população e informações sobre HIV/aids.

A programação termina com um flash mob nas proximidades da tenda, envolvendo os convidados para a formação de um laço humano de solidariedade. O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids. A Festa da Solidariedade terá, ainda, apresentação de artistas convidados de várias tendências musicais, do samba ao funk, passando pela MPB, música eletrônica e rock n’roll.

Sobre o Dia Mundial –Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV.

Mais informações à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Tel: (61) 3306-7010/7016/7024/7051
E-mail: [email protected]

Site: www.aids.gov.br
Avatar do usuário
Brenno_1978
Frenético
Mensagens: 1673
Registrado em: 26 Abr 2011, 13:54
Cidade/Estado: São Paulo SP
Sou: Homem
Localização: São Paulo SP

16 Fev 2012, 14:30

Responder

Voltar para “Assuntos Diversos / Eventos / Festas Trans”