Vício Sexo/Drogas - O que pode estar por trás? Concorda?
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- marcio
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Esse vídeo explica numa visão espiritualista, transcendental sobre os vícios, inclusive de Sexo...e uma dúvida que sempre tive, pode talvez ser entendida aí, do porquê menos de 10% dos viciados em drogas conseguem se recuperar...e o que tem por trás do vício.
Achei muito interessante, e me senti na obrigação de compartilhar.
link vício em sexo: https://www.youtube.com/watch?v=P5E36g6D4Q0
link sexo e a espiritualidade: https://www.youtube.com/watch?v=xh7VHpn8lQQ
link vício em drogas: https://www.youtube.com/watch?v=xh7VHpn8lQQ
Achei muito interessante, e me senti na obrigação de compartilhar.
link vício em sexo: https://www.youtube.com/watch?v=P5E36g6D4Q0
link sexo e a espiritualidade: https://www.youtube.com/watch?v=xh7VHpn8lQQ
link vício em drogas: https://www.youtube.com/watch?v=xh7VHpn8lQQ
- Daredevil ativo
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Não consegui ver nada...será que é porque é algo espiritualista?
- baianosfd
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Também não consigo visualizar.
- marcio
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Não é por que você não concorda, que não exista. Mas enfim, me senti na obrigação de compartilhar essa informação.baianosfd escreveu:Também não consigo visualizar.
- Daredevil ativo
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Na verdade não é questão do bahiano concordar ou não, ele só não conseguiu visualizar o vídeo.marcio escreveu:Não é por que você não concorda, que não exista. Mas enfim, me senti na obrigação de compartilhar essa informação.baianosfd escreveu:Também não consigo visualizar.
- baianosfd
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Daredevil ativo escreveu:Na verdade não é questão do bahiano concordar ou não, ele só não conseguiu visualizar o vídeo.marcio escreveu:Não é por que você não concorda, que não exista. Mas enfim, me senti na obrigação de compartilhar essa informação.baianosfd escreveu:Também não consigo visualizar.
Exatamente.
Tenho interesse em ver.
Acho muito triste perdermos pessoas legais para as drogas...
- marcio
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Na verdade não é questão do bahiano concordar ou não, ele só não conseguiu visualizar o vídeo.
Exatamente.
Tenho interesse em ver.
Acho muito triste perdermos pessoas legais para as drogas...
Hum, desculpe, tinha entendido errado hehe...Mas botei acima os links direto pro youtube.
abs
-
- Frenético
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A princípio tava dando erro, mas consegui ver, muito instrutivo e interessante, vale a pena parar um pouco pra ver e refletir.
Confesso que quando comecei nesse mundo T (em 2006) nunca imaginei que iria permanecer nele
por tantos anos, fazer cada coisa que já fiz, é algo que quem é t-lover sabe que é muito difícil de parar
(as vezes brinco com alguns confrades dizendo que é um vício igual usar drogas) mas ao invés de ir na biqueira vou na pista , o que pude ver ao longo desse tempo é que é um estilo de vida que se você não tiver uma cabeça muito equilibrada acaba fazendo muita coisa que não deve, eu já cheguei a me endividar por ficar saindo com Trans direto mesmo sem poder, arrumava dinheiro e ia ainda mais sendo solteiro é um passe livre para a putaria, quem é casado, tem a patroa é mais difícil dar uma escapada, os horários são sempre curto no meu caso é ao contrário o meu alvará é infinito e isso tem um lado muito perigoso....ao
qual se você não se controla você afunda muito fácil....é aquela entrar pra putaria é muito fácil agora pra sair é quase impossível,
a pessoa pode até conseguir diminuir a frequência, mas parar do 0 e nunca mais nem sequer pensar em putaria com Trans, GP´s
não consegue...na primeira oportunidade que tiver vai pra putaria
por tantos anos, fazer cada coisa que já fiz, é algo que quem é t-lover sabe que é muito difícil de parar
(as vezes brinco com alguns confrades dizendo que é um vício igual usar drogas) mas ao invés de ir na biqueira vou na pista , o que pude ver ao longo desse tempo é que é um estilo de vida que se você não tiver uma cabeça muito equilibrada acaba fazendo muita coisa que não deve, eu já cheguei a me endividar por ficar saindo com Trans direto mesmo sem poder, arrumava dinheiro e ia ainda mais sendo solteiro é um passe livre para a putaria, quem é casado, tem a patroa é mais difícil dar uma escapada, os horários são sempre curto no meu caso é ao contrário o meu alvará é infinito e isso tem um lado muito perigoso....ao
qual se você não se controla você afunda muito fácil....é aquela entrar pra putaria é muito fácil agora pra sair é quase impossível,
a pessoa pode até conseguir diminuir a frequência, mas parar do 0 e nunca mais nem sequer pensar em putaria com Trans, GP´s
não consegue...na primeira oportunidade que tiver vai pra putaria
- Weinstein
- Frenético
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Mais sincero que esse depoimento, impossível. É bem por aí mesmo, Madruga. A putaria é um vício muito bom, mas, ao mesmo tempo, é muito perigoso. Se não tiver equilíbrio, a chance de alguém se perder é bem grande.Sr. Madruga escreveu:Confesso que quando comecei nesse mundo T (em 2006) nunca imaginei que iria permanecer nele
por tantos anos, fazer cada coisa que já fiz, é algo que quem é t-lover sabe que é muito difícil de parar
(as vezes brinco com alguns confrades dizendo que é um vício igual usar drogas) mas ao invés de ir na biqueira vou na pista , o que pude ver ao longo desse tempo é que é um estilo de vida que se você não tiver uma cabeça muito equilibrada acaba fazendo muita coisa que não deve, eu já cheguei a me endividar por ficar saindo com Trans direto mesmo sem poder, arrumava dinheiro e ia ainda mais sendo solteiro é um passe livre para a putaria, quem é casado, tem a patroa é mais difícil dar uma escapada, os horários são sempre curto no meu caso é ao contrário o meu alvará é infinito e isso tem um lado muito perigoso....ao
qual se você não se controla você afunda muito fácil....é aquela entrar pra putaria é muito fácil agora pra sair é quase impossível,
a pessoa pode até conseguir diminuir a frequência, mas parar do 0 e nunca mais nem sequer pensar em putaria com Trans, GP´s
não consegue...na primeira oportunidade que tiver vai pra putaria
- Encantador
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Daredevil ativo escreveu:Não consegui ver nada...será que é porque é algo espiritualista?
Tá mardissuadu! por isso é que não consegue ver os vídeos!!!!
Encantador
- baianosfd
- Frenético
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Weinstein escreveu:Mais sincero que esse depoimento, impossível. É bem por aí mesmo, Madruga. A putaria é um vício muito bom, mas, ao mesmo tempo, é muito perigoso. Se não tiver equilíbrio, a chance de alguém se perder é bem grande.Sr. Madruga escreveu:Confesso que quando comecei nesse mundo T (em 2006) nunca imaginei que iria permanecer nele
por tantos anos, fazer cada coisa que já fiz, é algo que quem é t-lover sabe que é muito difícil de parar
(as vezes brinco com alguns confrades dizendo que é um vício igual usar drogas) mas ao invés de ir na biqueira vou na pista , o que pude ver ao longo desse tempo é que é um estilo de vida que se você não tiver uma cabeça muito equilibrada acaba fazendo muita coisa que não deve, eu já cheguei a me endividar por ficar saindo com Trans direto mesmo sem poder, arrumava dinheiro e ia ainda mais sendo solteiro é um passe livre para a putaria, quem é casado, tem a patroa é mais difícil dar uma escapada, os horários são sempre curto no meu caso é ao contrário o meu alvará é infinito e isso tem um lado muito perigoso....ao
qual se você não se controla você afunda muito fácil....é aquela entrar pra putaria é muito fácil agora pra sair é quase impossível,
a pessoa pode até conseguir diminuir a frequência, mas parar do 0 e nunca mais nem sequer pensar em putaria com Trans, GP´s
não consegue...na primeira oportunidade que tiver vai pra putaria
Concordo em gênero, número e grau!
Sabe o que fico imaginando? Se eu fosse rico....já tinha me ¨estripado¨ kkkkkkkkk ia fazer a limpa na pista todos os dias,Weinstein escreveu:Mais sincero que esse depoimento, impossível. É bem por aí mesmo, Madruga. A putaria é um vício muito bom, mas, ao mesmo tempo, é muito perigoso. Se não tiver equilíbrio, a chance de alguém se perder é bem grande.Sr. Madruga escreveu:Confesso que quando comecei nesse mundo T (em 2006) nunca imaginei que iria permanecer nele
por tantos anos, fazer cada coisa que já fiz, é algo que quem é t-lover sabe que é muito difícil de parar
(as vezes brinco com alguns confrades dizendo que é um vício igual usar drogas) mas ao invés de ir na biqueira vou na pista , o que pude ver ao longo desse tempo é que é um estilo de vida que se você não tiver uma cabeça muito equilibrada acaba fazendo muita coisa que não deve, eu já cheguei a me endividar por ficar saindo com Trans direto mesmo sem poder, arrumava dinheiro e ia ainda mais sendo solteiro é um passe livre para a putaria, quem é casado, tem a patroa é mais difícil dar uma escapada, os horários são sempre curto no meu caso é ao contrário o meu alvará é infinito e isso tem um lado muito perigoso....ao
qual se você não se controla você afunda muito fácil....é aquela entrar pra putaria é muito fácil agora pra sair é quase impossível,
a pessoa pode até conseguir diminuir a frequência, mas parar do 0 e nunca mais nem sequer pensar em putaria com Trans, GP´s
não consegue...na primeira oportunidade que tiver vai pra putaria
poder gastar 500,800,1.000 por semana sem a grana fazer falta, sonho com isso todos os dias quem sabe acerto numa loteria
da vida um dia kkkkkkk
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Não sejamos escravos dos nossos vicios, somos bem maiores que isso, além do mais temos que perceber se esta nos fazendo feliz, quem quiser conversar mais manda msg
- giovanni.boccacio
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Resistir é inútil!
Olha o resultado do vício....
https://esporte.uol.com.br/futebol/ulti ... drogas.htm
No caso do Valdiram tinha o álcool e drogas mas a prostituição também
fez parte do ¨pacote¨
https://esporte.uol.com.br/futebol/ulti ... drogas.htm
No caso do Valdiram tinha o álcool e drogas mas a prostituição também
fez parte do ¨pacote¨
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- Registrado em: 11 Jul 2019, 11:20
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Orientação sexual cada um tem a sua.
Intensidade, frequência, número de vezes de transas aí mês, são regulados pelo teor de Testosterona Livre no sangue.
Intensidade, frequência, número de vezes de transas aí mês, são regulados pelo teor de Testosterona Livre no sangue.
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- Registrado em: 11 Jul 2019, 11:20
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Acho que o tesão que vai regular o número de vezes de frequentar trans por semana .
Que depende do nível de testosterona
Que depende do nível de testosterona
- Rink86
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Conheço uma porrada de gente que está se salvando a décadas através do método dos 12 passos de AA/NA no caso de álcool ou drogas, e na parte sexual, o DASA.
- PRAZERESDOVIVER
- Frenético
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Voltando para o tema dos vídeos, que são muito interessantes, acho que merecem darmos uma parada para assistir, sem preocupação em concordar ou discordar. Apenas assistir e ver se alguma coisa ali faz sentido para o que sentimos e pensamos.
Digo isso porque eu acho que tudo que foi dito, pode ter grande fundo de verdade, e também pode ter informações que não se encaixam.
O que eu tenho a dizer (e neste ponto faço destaque ao depoimento do sr. Madruga, que foi muito sincero e realista) é que quando temos uma inclinação, uma ligação, uma fixação, por alguma prática, seja bebida, droga ou sexo, esporte ou lazer, esse fator é nosso, faz parte do nosso modo de ser. Quando não temos ligação com isso, não nos aproximamos disso. Eu fui um jovem que usou droga, na minha juventude era normal, natural usarmos droga. Desde bebidas até outras mais pesadas e ilícitas. Tomei porres terríveis, e fiquei chapado por dias seguidos. Fiz sexo grupal entre casais amigos, e era natural e normal. Mas enquanto muitos dos meus amigos ficaram sempre usando drogas, eu me afastei quando percebi que precisava tocar minha vida pra frente. Nunca deixei de beber, mas passei a beber em raras ocasiões e sempre com muito controle. E cortei o uso de outras drogas ilícitas. Cortei mesmo. Parei de usar pois sabia que não me ajudava e sim me atrapalhava. E quando cortei as drogas, minha vida desenrolou muito bem. Eu tinha foco e objetivos. Sempre fui muito ativo sexualmente, sempre gostei e fiz muita putaria e mesmo assim, nunca perdi o controle e o juízo para fazer besteira. Até hoje, eu vivo em contato com muita gente do sexo pago, GPs, Tgatas, T-lovers, Putanheiros, boêmios, e mesmo com isso, não perco a linha, não me deixo levar pelo vício, não fico desesperado para voltar às safadezas e à vida de vicioso. Quando tenho tempo, dinheiro e vontade, eu me divirto, sem me deixar dominar. Sempre com muito cuidado e prevenção. Mantenho minha atenção em tudo o que gosto, e não deixo que o lado da safadeza me afaste do caminho sério e correto de cumprir com as minhas obrigações. Portanto, finalizando: Acho que os que se viciam, os que se entregam, os que se deixam dominar, são pessoas fracas, sem vontade própria, e sem orgulho, não se respeitam, e não se dominam. Quem sabe se dominar e não perde as rédeas do controle e do juízo, não será dominado por forças nem do além, e nem do mundo material e real. NO FUNDO, SOMOS SEMPRE RESPONSÁVEIS PELAS ESCOLHAS E PELAS COISAS QUE FAZEMOS. Se pensarmos assim não vamos jogar a culpa em ninguém nem em espíritos assediadores, embora eles existam.
Digo isso porque eu acho que tudo que foi dito, pode ter grande fundo de verdade, e também pode ter informações que não se encaixam.
O que eu tenho a dizer (e neste ponto faço destaque ao depoimento do sr. Madruga, que foi muito sincero e realista) é que quando temos uma inclinação, uma ligação, uma fixação, por alguma prática, seja bebida, droga ou sexo, esporte ou lazer, esse fator é nosso, faz parte do nosso modo de ser. Quando não temos ligação com isso, não nos aproximamos disso. Eu fui um jovem que usou droga, na minha juventude era normal, natural usarmos droga. Desde bebidas até outras mais pesadas e ilícitas. Tomei porres terríveis, e fiquei chapado por dias seguidos. Fiz sexo grupal entre casais amigos, e era natural e normal. Mas enquanto muitos dos meus amigos ficaram sempre usando drogas, eu me afastei quando percebi que precisava tocar minha vida pra frente. Nunca deixei de beber, mas passei a beber em raras ocasiões e sempre com muito controle. E cortei o uso de outras drogas ilícitas. Cortei mesmo. Parei de usar pois sabia que não me ajudava e sim me atrapalhava. E quando cortei as drogas, minha vida desenrolou muito bem. Eu tinha foco e objetivos. Sempre fui muito ativo sexualmente, sempre gostei e fiz muita putaria e mesmo assim, nunca perdi o controle e o juízo para fazer besteira. Até hoje, eu vivo em contato com muita gente do sexo pago, GPs, Tgatas, T-lovers, Putanheiros, boêmios, e mesmo com isso, não perco a linha, não me deixo levar pelo vício, não fico desesperado para voltar às safadezas e à vida de vicioso. Quando tenho tempo, dinheiro e vontade, eu me divirto, sem me deixar dominar. Sempre com muito cuidado e prevenção. Mantenho minha atenção em tudo o que gosto, e não deixo que o lado da safadeza me afaste do caminho sério e correto de cumprir com as minhas obrigações. Portanto, finalizando: Acho que os que se viciam, os que se entregam, os que se deixam dominar, são pessoas fracas, sem vontade própria, e sem orgulho, não se respeitam, e não se dominam. Quem sabe se dominar e não perde as rédeas do controle e do juízo, não será dominado por forças nem do além, e nem do mundo material e real. NO FUNDO, SOMOS SEMPRE RESPONSÁVEIS PELAS ESCOLHAS E PELAS COISAS QUE FAZEMOS. Se pensarmos assim não vamos jogar a culpa em ninguém nem em espíritos assediadores, embora eles existam.
Ia inaugurar um tópico relacionado com o assunto; no meu caso, um fetiche.
Lingeries de travesti são sempre muito provocantes, e aqui faço o papel do Chifrudo. Pode acontecer de, numa fantasia, presentear-se a namorada com calcinhas e sutiãs que ela normalmente não usaria.
Servos do desejo de desnudar um corpo ou vê-lo seminu o mais evidente possível, pode acabar sobrando para a companheira, que não entende como vai gostar de usar uma sintética ou ultacavada calcinha, por exemplo: ela, desconfortável, veste o estranho presente que veio numa luxuosa embalagem, e só irá sentir-se bem se já estiver acostumada.A consorte não sabe-ou sabe e se excita- quando percebe que a escolha do presente foi influência do que seu parceiro viu na rua.
O tesão vem de fora: hipnotizado por calcinhas sintéticas, cuecas femininas, biquinis fio-dental , bodies que uma transex usou para seduzir o cliente- quando a prática pode se resumir no cliente usar tais apetrechos para se excitar-, o homem é vitimado pelo poder feminino do transex.
Conheci várias que usaram esses apetrechos e me excitaram, e posso citar alguns nomes de feticheiras profissionais que me encantaram com a arte de se desnudar.
O mercado está cheio de oportunidades para quem quer seduzir ou ser seduzido; talvez, para esses momentos picantes sirva ao cliente: " Usa calcinha de travesti"?
Lingeries de travesti são sempre muito provocantes, e aqui faço o papel do Chifrudo. Pode acontecer de, numa fantasia, presentear-se a namorada com calcinhas e sutiãs que ela normalmente não usaria.
Servos do desejo de desnudar um corpo ou vê-lo seminu o mais evidente possível, pode acabar sobrando para a companheira, que não entende como vai gostar de usar uma sintética ou ultacavada calcinha, por exemplo: ela, desconfortável, veste o estranho presente que veio numa luxuosa embalagem, e só irá sentir-se bem se já estiver acostumada.A consorte não sabe-ou sabe e se excita- quando percebe que a escolha do presente foi influência do que seu parceiro viu na rua.
O tesão vem de fora: hipnotizado por calcinhas sintéticas, cuecas femininas, biquinis fio-dental , bodies que uma transex usou para seduzir o cliente- quando a prática pode se resumir no cliente usar tais apetrechos para se excitar-, o homem é vitimado pelo poder feminino do transex.
Conheci várias que usaram esses apetrechos e me excitaram, e posso citar alguns nomes de feticheiras profissionais que me encantaram com a arte de se desnudar.
O mercado está cheio de oportunidades para quem quer seduzir ou ser seduzido; talvez, para esses momentos picantes sirva ao cliente: " Usa calcinha de travesti"?
- IRetired2
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- Sou: Homem
- Localização: São Paulo, Interlagos.
***DASA = Dependentes de Amor e Sexo Anônimos
Companheiros, eu tentei ir em reuniões do DASA e todas as vezes eu saí de lá e fui pra pista.
Eu comprei o livro do DASA, e na seção 'monte o seu grupo' eles dizem que a irmandade desincentiva a formação de grupos de pessoas do mesmo sexo e orientação, bem como dar relatos contendo sexo explícito quando for relatar suas experiências pessoais.
Nos grupos em que eu fui, todas as pessoas que participam ou tinham problemas de obsessão por um único parceiro, ou de compulsão, mas eram estritamente hétero ou estritamente homossexuais. Não tinha nenhum cara como eu, que só se relaciona com trans, e compulsivamente. Não tem identificação.
Bom, se algum companheiro T-Lover daqui que já conhece ou quer conhecer e quiser tentar abandonar o vício em sexo usando o programa dos 12 passos e 12 tradições do DASA, gostaria que você respondesse essa mensagem (ou pode ser MP se você se sentir melhor assim). A gente pode tentar montar um grupo, por que eu sei que o programa funciona, basta que os membros sofram do mesmo vício e queiram parar.
Forte abraço a todos.
Se você ainda não conhece o programa e quiser saber como funciona, manda MP
Caros,
Essa é uma combinação estremamente perigosa, pois sexo com drogas nos tornamos superhomens e nessa fui infectado com o HIV por transar em camisinha após utilizar o poppers e cheirar muito..
Essa é uma combinação estremamente perigosa, pois sexo com drogas nos tornamos superhomens e nessa fui infectado com o HIV por transar em camisinha após utilizar o poppers e cheirar muito..
-
- Frenético
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- Registrado em: 16 Dez 2009, 08:41
- Cidade/Estado: são paulo
Lamento pelo contágio, espero que as coisas estejam bem com vc.
O que é poppers?
Abs
O que é poppers?
Abs
Uma substância que em poucos segundos o usuário sente seu efeito, acompanhado de uma euforia e o esquentar das regiões erógenas. Foi bom enquanto durou rss agora a vida é fora das pistas.
- marmota
- Frenético
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- Registrado em: 27 Abr 2010, 00:54
- Cidade/Estado: Curitiba/PR
- Sou: homem
Boa noite Confrades,
Essa é uma discussão boa porque revela que todos nós estamos sujeitos ou suscetíveis a vícios.
Condenar é sempre mais fácil, mas me recordo de um médico dizendo que fosse assim não haveria chocólatras o que é aparentemente um vício inocente.
Mas eu comecei a frequentar o mundo trans bem jovem. Penso que se tivesse economizado todo o dinheiro que gastei em putaria...bem, vcs sabem a resposta.
O interessante é que já fiquei um ano sem sair com Travestis . Ano passado segurei bem a onda no primeiro semestre, mas no segundo entrei de cara.
Este ano pretendo segurar a onda novamente e para isto recorro à tática do « amanhã eu vou » e sigo adiando.
Não sei vcs mas para mim é uma fuga do estresse e das obrigações diárias. E como tantos já relataram aqui já fiz coisas da qual até eu duvido.
O que tem me ajudado é o esporte e a meditação.
Mas é difícil de imaginar que vou parar de sair com Trans Definitivamente.
Abraços a todos!
Essa é uma discussão boa porque revela que todos nós estamos sujeitos ou suscetíveis a vícios.
Condenar é sempre mais fácil, mas me recordo de um médico dizendo que fosse assim não haveria chocólatras o que é aparentemente um vício inocente.
Mas eu comecei a frequentar o mundo trans bem jovem. Penso que se tivesse economizado todo o dinheiro que gastei em putaria...bem, vcs sabem a resposta.
O interessante é que já fiquei um ano sem sair com Travestis . Ano passado segurei bem a onda no primeiro semestre, mas no segundo entrei de cara.
Este ano pretendo segurar a onda novamente e para isto recorro à tática do « amanhã eu vou » e sigo adiando.
Não sei vcs mas para mim é uma fuga do estresse e das obrigações diárias. E como tantos já relataram aqui já fiz coisas da qual até eu duvido.
O que tem me ajudado é o esporte e a meditação.
Mas é difícil de imaginar que vou parar de sair com Trans Definitivamente.
Abraços a todos!
-
- Frenético
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Tenho interesse. Mandei mpIRetired2 escreveu: ↑15 Out 2019, 12:52***DASA = Dependentes de Amor e Sexo Anônimos
Companheiros, eu tentei ir em reuniões do DASA e todas as vezes eu saí de lá e fui pra pista.
Eu comprei o livro do DASA, e na seção 'monte o seu grupo' eles dizem que a irmandade desincentiva a formação de grupos de pessoas do mesmo sexo e orientação, bem como dar relatos contendo sexo explícito quando for relatar suas experiências pessoais.
Nos grupos em que eu fui, todas as pessoas que participam ou tinham problemas de obsessão por um único parceiro, ou de compulsão, mas eram estritamente hétero ou estritamente homossexuais. Não tinha nenhum cara como eu, que só se relaciona com trans, e compulsivamente. Não tem identificação.
Bom, se algum companheiro T-Lover daqui que já conhece ou quer conhecer e quiser tentar abandonar o vício em sexo usando o programa dos 12 passos e 12 tradições do DASA, gostaria que você respondesse essa mensagem (ou pode ser MP se você se sentir melhor assim). A gente pode tentar montar um grupo, por que eu sei que o programa funciona, basta que os membros sofram do mesmo vício e queiram parar.
Forte abraço a todos.
Se você ainda não conhece o programa e quiser saber como funciona, manda MP
-
- Frenético
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- Frenético
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- Registrado em: 09 Out 2009, 15:17
- oscarwilde
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Eu sou viciado em travestis desde 2010. Quando acedia sítios de ladyboys. Tinha a Eye, a Mint, a Candy. Havia um sítio, o Perfect Ladyboys, com uma travesti que fodia de pau duríssimo. Eu fiquei louco com aquilo: era a Cream, essa ladyboy era fenomenal.
Depois em 2011 sai com uma trans péssima, que toda a gente do fórum dizia ser ótima. Em um período de minha vida era travesti direto. Enfim. Fica a foto da Cream, a porta de entrada pro meu vício: doce, de pila sempre dura.
Depois em 2011 sai com uma trans péssima, que toda a gente do fórum dizia ser ótima. Em um período de minha vida era travesti direto. Enfim. Fica a foto da Cream, a porta de entrada pro meu vício: doce, de pila sempre dura.
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
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- Moderador Global
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Nesta reportagem a explosiva mistura entre dois vícios: sexo e drogas, ou drogas e sexo, a ordem dos tratores não altera o viaduto!
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo
Paulo*, 27, conheceu uma garota pelo Facebook e decidiu viajar de São Paulo ao interior do Paraná para vê-la. Ele achou que seria apenas um encontro casual. Acabou em suruba.
Ela o apresentou a "uma galera que curtia fazer um rolê regado a drogas". Todos bissexuais — ou, pelo menos, abertos a isso. Curtiam a noite em um bar, até a hora de ir para o apartamento de um deles. Choque. "Era gigantesco, com uns dez colchões espalhados ao redor de uma mesa de centro", lembra Paulo. "Se eu ainda não tinha certeza do que iria acontecer, naquele momento ficou um pouquinho óbvio."
O aquecimento para a orgia começou com maconha. Até que alguém sacou uma droga inalante e, segundo Paulo, as coisas começaram a ficar meio turvas. "Acordei de manhã e vi aquela cena meio tragédia grega. Corpos jogados, drogas em cima da mesa e aquele sentimento de 'socorro, o que estou fazendo da minha vida'?"
Maratonistas sexuais Paulo havia acabado de passar pela sua primeira experiência com "chemsex", ou sexo turbinado por drogas. "Se for para classificar como boa ou ruim, eu diria que foi boa. Confusa pra cacete, mas boa", esclarece.
Talvez você nunca tenha ouvido o termo ("chemsex" é "sexo químico", em inglês). Governos de países como Espanha e Inglaterra, contudo, já o incorporaram como algo a ser acompanhado e, dependendo do caso, tratado.
O principal motivo para isso é a potência das substâncias ora envolvidas. Mefedrona, metanfetamina e GHB (ácido gama-hidroxibutírico) estão entre as drogas mais usadas na Europa. O uso delas aumenta, e muito, a capacidade dos usuários em "maratonar" no sexo e fazer coisas que não fariam sóbrios.
Uma rápida pesquisa na internet prova que a prática tem ganhado destaque na imprensa e em estudos científicos e de comportamento. Há diversas entradas sobre o assunto, e já existe até fórum para debatê-lo (European ChemSex Forum).
Todos curtem
O uso de substâncias para "ajudar" ou melhorar a performance sexual está longe de ser uma novidade. A diferença aqui é o objetivo envolvido: nele, você não usa drogas e eventualmente acaba transando. Você usa drogas com a finalidade específica de fazer sexo.
Na Europa, suas consequências negativas mais visíveis são dependência química e overdose. O fenômeno vem sendo documentado especialmente entre homens gays, que em vários países já se mobilizam para lidar com a questão. Mas associar esse grupo social à prática pode descambar para o preconceito e para uma leitura errada da situação.
"Não temos dados sobre o 'chemsex' no Brasil. Na Europa, porém, estudos mostram que a prática acontece tanto entre homens e mulheres cis e heterossexuais quanto na comunidade LGBTQIA+", explica o psiquiatra e psicanalista Bruno Branquinho. "Há prevalência maior entre homens gays e bissexuais, mas não é uma diferença absurda."
Elas estão aqui
Em seu consultório em São Paulo, Branquinho trabalha com foco na saúde mental da comunidade LGBTQIA+. Ele chama atenção para outra ideia preconcebida: a de que as drogas pesadas usadas na Europa não estão disponíveis no Brasil e por isso, aqui, a prática não é tão perigosa.
"O acesso às principais drogas usadas no 'chemsex' está muito mais fácil. A metanfetamina, que antigamente era bem difícil de encontrar, hoje é muito usada. É o mesmo caso do GHB", diz o psiquiatra. "Você encontra a droga em qualquer aplicativo e com qualquer traficante."
Uma reportagem publicada no TAB no fim de maio mostrou que, de fato, drogas antes alienígenas para os brasileiros já chegaram ao país. Quinta-feira passada (24), uma ação policial desmontou um laboratório de produção de metanfetamina ao lado de uma famosa balada sertaneja paulistana.
Por "encontrar no aplicativo", Branquinho se refere aos símbolos que, nos apps de paquera, indicam que a pessoa está em busca de sexo químico. O psiquiatra esclarece: emojis de raio e floco de neve são referências à cocaína. A explosão é para poppers (os nitritos anti-hipertensivos, drogas inaláveis que são uma espécie de versão turbinada do lança-perfume). Aliança e diamante são usados para metanfetaminas. Chave e aquela gotinha de água referem-se aos anestésicos "key" (de ketamina, ou cetamina) e "gi" (o GHB). E o foguete é "slam", ou metanfetamina injetável.
"Pela minha prática, já existe um problema no Brasil. Muitos pacientes me procuram porque não conseguem mais transar sem usar drogas, gastam muito dinheiro com elas e passam dias e dias transando sem parar. Ficam dois, três dias sem comer, sem beber água e sem tomar seus remédios", diz Branquinho.
Tudo começou no sofá
Ecstasy, lisérgicos em geral como cogumelos e LSD, anfetaminas e poppers estão entre as drogas que Paulo já usou enquanto transava. O bufê tóxico-transante, apesar de variado, ainda é um tanto distante do ofertado na Europa. Seu histórico com o sexo químico é parecido com o de Vini*, também de São Paulo.
"Sim. Foi neste sábado, inclusive!", responde o rapaz de 29 anos quando perguntado se já aguentou muitas horas seguidas de sexo sob o efeito de psicotrópicos. "Eu tenho duas namoradas e foi basicamente isso. A gente só não prolongou mais [o sexo] porque perderíamos a praia.
" Vini já usou cocaína, ácido, cogumelo, MD, ecstasy e poppers em suas transas. "Estimulantes como cocaína e poppers vão te dar um gás, mas eu sou muito mais fã dos lisérgicos", explica. "Gosto da psicodelia porque ela traz uma questão mais sinestésica para o sexo. É a música que está tocando, a sensação que você tem ali na hora, que é totalmente diferente. Você descobre outra forma de fazer sexo que não necessariamente envolva penetração. Só o toque, só de você estar ali se esfregando já é um barato."
Ele se define como pansexual e conta que sua primeira experiência do tipo aconteceu em 2015. "Eu estava ficando com uma menina e o pessoal que morava comigo comprou MD. Começamos a tomar até que ficamos sozinhos na sala e transamos enquanto eles saíram para dar um rolê. Quando voltaram, estava a gente lá no sofá...".
Redução de danos
Paulo e Vini já tiveram seus maus momentos, mas falam sobre o assunto de forma clara e responsável. Estigmatizar práticas que envolvem drogas nos leva tão longe quanto um pássaro atado a um botijão de gás.
A diferença objetiva entre um homem gay que tem uma overdose em uma sauna em Londres e um heterossexual em busca de sexo que entra em coma alcoólico na Festa do Peão de Barretos é muito pequena — quiçá, inexistente.
Inclusive nos riscos de alguém se aproveitar dos sentidos em ebulição para cometer violência sexual.
"Quem disser que não rola risco [de abuso sexual] está mentindo. A pessoa apaga e é abusada. Por isso, usar drogas para transar requer consentimento antes, durante e depois do sexo", diz Paulo. "Esse 'durante' às vezes fica uma coisa meio nebulosa, porque a pessoa está muito entorpecida. Por isso, escolhi fazer com pessoas que confio.
" Paulo conta que já extrapolou, e já esteve com pessoas que extrapolaram, no consumo de drogas durante o "chemsex". "Tem que parar e falar que a pessoa não está legal, que é preciso dar uma segurada. Tenho consciência de que esses abusos acontecem. Principalmente com gente mais nova, sem tanta experiência. Eles são coagidos a fazer certas coisas", conta. "Tenho o privilégio do meu porte. Peso quase 100 quilos, então nunca conseguiram abusar de mim. Mas já houve tentativas e já presenciei pessoas que claramente não estavam em condições de estar ali."
Vini diz que ele próprio já sofreu abuso. Foi em uma relação heterossexual, e com uma pessoa próxima. A droga envolvida era cocaína. Justamente aquela que tanto ele quanto Paulo não recomendam para a prática do sexo químico. "Pode ser interessante para quem vai fazer o papel de passivo. Mas, para quem precisa bombear o sangue para o pênis, fica um pouquinho mais complicado", diz Vini.
A dica serve também em relação ao álcool. Não existe um manual de instruções para o "chemsex", mas, como muita gente sabe, bebidas alcoólicas podem potencializar o efeito de outras drogas e têm uma capacidade de te deixar dopado e vulnerável por vezes maior que outras substâncias.
"Não adianta falarmos apenas 'não use drogas'. Já vimos que não funciona. É preciso fornecer informações para que, caso a pessoa opte por usar, consiga reduzir os riscos e danos", argumenta Bruno Branquinho.
"Minhas dicas são: faça com alguém em quem você confie. Em um ambiente controlado, com uma substância que você já usou em outras circunstâncias. Tome cuidado se for misturá-las. Tenha tudo ao alcance da mão, como camisinhas. Compre sempre do mesmo fornecedor. Alimente-se bem durante o dia. É preciso se preparar para o momento", diz Vini.
* nomes trocados a pedido dos entrevistados
Daniel Lisboa
Colaboração para o TAB, de São Paulo
30/06/2021 04h01
Fonte:
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo - 30/06/2021 - UOL TAB
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo
Paulo*, 27, conheceu uma garota pelo Facebook e decidiu viajar de São Paulo ao interior do Paraná para vê-la. Ele achou que seria apenas um encontro casual. Acabou em suruba.
Ela o apresentou a "uma galera que curtia fazer um rolê regado a drogas". Todos bissexuais — ou, pelo menos, abertos a isso. Curtiam a noite em um bar, até a hora de ir para o apartamento de um deles. Choque. "Era gigantesco, com uns dez colchões espalhados ao redor de uma mesa de centro", lembra Paulo. "Se eu ainda não tinha certeza do que iria acontecer, naquele momento ficou um pouquinho óbvio."
O aquecimento para a orgia começou com maconha. Até que alguém sacou uma droga inalante e, segundo Paulo, as coisas começaram a ficar meio turvas. "Acordei de manhã e vi aquela cena meio tragédia grega. Corpos jogados, drogas em cima da mesa e aquele sentimento de 'socorro, o que estou fazendo da minha vida'?"
Maratonistas sexuais Paulo havia acabado de passar pela sua primeira experiência com "chemsex", ou sexo turbinado por drogas. "Se for para classificar como boa ou ruim, eu diria que foi boa. Confusa pra cacete, mas boa", esclarece.
Talvez você nunca tenha ouvido o termo ("chemsex" é "sexo químico", em inglês). Governos de países como Espanha e Inglaterra, contudo, já o incorporaram como algo a ser acompanhado e, dependendo do caso, tratado.
O principal motivo para isso é a potência das substâncias ora envolvidas. Mefedrona, metanfetamina e GHB (ácido gama-hidroxibutírico) estão entre as drogas mais usadas na Europa. O uso delas aumenta, e muito, a capacidade dos usuários em "maratonar" no sexo e fazer coisas que não fariam sóbrios.
Uma rápida pesquisa na internet prova que a prática tem ganhado destaque na imprensa e em estudos científicos e de comportamento. Há diversas entradas sobre o assunto, e já existe até fórum para debatê-lo (European ChemSex Forum).
Todos curtem
O uso de substâncias para "ajudar" ou melhorar a performance sexual está longe de ser uma novidade. A diferença aqui é o objetivo envolvido: nele, você não usa drogas e eventualmente acaba transando. Você usa drogas com a finalidade específica de fazer sexo.
Na Europa, suas consequências negativas mais visíveis são dependência química e overdose. O fenômeno vem sendo documentado especialmente entre homens gays, que em vários países já se mobilizam para lidar com a questão. Mas associar esse grupo social à prática pode descambar para o preconceito e para uma leitura errada da situação.
"Não temos dados sobre o 'chemsex' no Brasil. Na Europa, porém, estudos mostram que a prática acontece tanto entre homens e mulheres cis e heterossexuais quanto na comunidade LGBTQIA+", explica o psiquiatra e psicanalista Bruno Branquinho. "Há prevalência maior entre homens gays e bissexuais, mas não é uma diferença absurda."
Elas estão aqui
Em seu consultório em São Paulo, Branquinho trabalha com foco na saúde mental da comunidade LGBTQIA+. Ele chama atenção para outra ideia preconcebida: a de que as drogas pesadas usadas na Europa não estão disponíveis no Brasil e por isso, aqui, a prática não é tão perigosa.
"O acesso às principais drogas usadas no 'chemsex' está muito mais fácil. A metanfetamina, que antigamente era bem difícil de encontrar, hoje é muito usada. É o mesmo caso do GHB", diz o psiquiatra. "Você encontra a droga em qualquer aplicativo e com qualquer traficante."
Uma reportagem publicada no TAB no fim de maio mostrou que, de fato, drogas antes alienígenas para os brasileiros já chegaram ao país. Quinta-feira passada (24), uma ação policial desmontou um laboratório de produção de metanfetamina ao lado de uma famosa balada sertaneja paulistana.
Por "encontrar no aplicativo", Branquinho se refere aos símbolos que, nos apps de paquera, indicam que a pessoa está em busca de sexo químico. O psiquiatra esclarece: emojis de raio e floco de neve são referências à cocaína. A explosão é para poppers (os nitritos anti-hipertensivos, drogas inaláveis que são uma espécie de versão turbinada do lança-perfume). Aliança e diamante são usados para metanfetaminas. Chave e aquela gotinha de água referem-se aos anestésicos "key" (de ketamina, ou cetamina) e "gi" (o GHB). E o foguete é "slam", ou metanfetamina injetável.
"Pela minha prática, já existe um problema no Brasil. Muitos pacientes me procuram porque não conseguem mais transar sem usar drogas, gastam muito dinheiro com elas e passam dias e dias transando sem parar. Ficam dois, três dias sem comer, sem beber água e sem tomar seus remédios", diz Branquinho.
Tudo começou no sofá
Ecstasy, lisérgicos em geral como cogumelos e LSD, anfetaminas e poppers estão entre as drogas que Paulo já usou enquanto transava. O bufê tóxico-transante, apesar de variado, ainda é um tanto distante do ofertado na Europa. Seu histórico com o sexo químico é parecido com o de Vini*, também de São Paulo.
"Sim. Foi neste sábado, inclusive!", responde o rapaz de 29 anos quando perguntado se já aguentou muitas horas seguidas de sexo sob o efeito de psicotrópicos. "Eu tenho duas namoradas e foi basicamente isso. A gente só não prolongou mais [o sexo] porque perderíamos a praia.
" Vini já usou cocaína, ácido, cogumelo, MD, ecstasy e poppers em suas transas. "Estimulantes como cocaína e poppers vão te dar um gás, mas eu sou muito mais fã dos lisérgicos", explica. "Gosto da psicodelia porque ela traz uma questão mais sinestésica para o sexo. É a música que está tocando, a sensação que você tem ali na hora, que é totalmente diferente. Você descobre outra forma de fazer sexo que não necessariamente envolva penetração. Só o toque, só de você estar ali se esfregando já é um barato."
Ele se define como pansexual e conta que sua primeira experiência do tipo aconteceu em 2015. "Eu estava ficando com uma menina e o pessoal que morava comigo comprou MD. Começamos a tomar até que ficamos sozinhos na sala e transamos enquanto eles saíram para dar um rolê. Quando voltaram, estava a gente lá no sofá...".
Redução de danos
Paulo e Vini já tiveram seus maus momentos, mas falam sobre o assunto de forma clara e responsável. Estigmatizar práticas que envolvem drogas nos leva tão longe quanto um pássaro atado a um botijão de gás.
A diferença objetiva entre um homem gay que tem uma overdose em uma sauna em Londres e um heterossexual em busca de sexo que entra em coma alcoólico na Festa do Peão de Barretos é muito pequena — quiçá, inexistente.
Inclusive nos riscos de alguém se aproveitar dos sentidos em ebulição para cometer violência sexual.
"Quem disser que não rola risco [de abuso sexual] está mentindo. A pessoa apaga e é abusada. Por isso, usar drogas para transar requer consentimento antes, durante e depois do sexo", diz Paulo. "Esse 'durante' às vezes fica uma coisa meio nebulosa, porque a pessoa está muito entorpecida. Por isso, escolhi fazer com pessoas que confio.
" Paulo conta que já extrapolou, e já esteve com pessoas que extrapolaram, no consumo de drogas durante o "chemsex". "Tem que parar e falar que a pessoa não está legal, que é preciso dar uma segurada. Tenho consciência de que esses abusos acontecem. Principalmente com gente mais nova, sem tanta experiência. Eles são coagidos a fazer certas coisas", conta. "Tenho o privilégio do meu porte. Peso quase 100 quilos, então nunca conseguiram abusar de mim. Mas já houve tentativas e já presenciei pessoas que claramente não estavam em condições de estar ali."
Vini diz que ele próprio já sofreu abuso. Foi em uma relação heterossexual, e com uma pessoa próxima. A droga envolvida era cocaína. Justamente aquela que tanto ele quanto Paulo não recomendam para a prática do sexo químico. "Pode ser interessante para quem vai fazer o papel de passivo. Mas, para quem precisa bombear o sangue para o pênis, fica um pouquinho mais complicado", diz Vini.
A dica serve também em relação ao álcool. Não existe um manual de instruções para o "chemsex", mas, como muita gente sabe, bebidas alcoólicas podem potencializar o efeito de outras drogas e têm uma capacidade de te deixar dopado e vulnerável por vezes maior que outras substâncias.
"Não adianta falarmos apenas 'não use drogas'. Já vimos que não funciona. É preciso fornecer informações para que, caso a pessoa opte por usar, consiga reduzir os riscos e danos", argumenta Bruno Branquinho.
"Minhas dicas são: faça com alguém em quem você confie. Em um ambiente controlado, com uma substância que você já usou em outras circunstâncias. Tome cuidado se for misturá-las. Tenha tudo ao alcance da mão, como camisinhas. Compre sempre do mesmo fornecedor. Alimente-se bem durante o dia. É preciso se preparar para o momento", diz Vini.
* nomes trocados a pedido dos entrevistados
Daniel Lisboa
Colaboração para o TAB, de São Paulo
30/06/2021 04h01
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Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo - 30/06/2021 - UOL TAB
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- Registrado em: 18 Nov 2009, 21:24
- Cidade/Estado: São Paulo
FÃ_TGIRL escreveu: ↑30 Jun 2021, 15:16Nesta reportagem a explosiva mistura entre dois vícios: sexo e drogas, ou drogas e sexo, a ordem dos tratores não altera o viaduto!
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo
Paulo*, 27, conheceu uma garota pelo Facebook e decidiu viajar de São Paulo ao interior do Paraná para vê-la. Ele achou que seria apenas um encontro casual. Acabou em suruba.
Ela o apresentou a "uma galera que curtia fazer um rolê regado a drogas". Todos bissexuais — ou, pelo menos, abertos a isso. Curtiam a noite em um bar, até a hora de ir para o apartamento de um deles. Choque. "Era gigantesco, com uns dez colchões espalhados ao redor de uma mesa de centro", lembra Paulo. "Se eu ainda não tinha certeza do que iria acontecer, naquele momento ficou um pouquinho óbvio."
O aquecimento para a orgia começou com maconha. Até que alguém sacou uma droga inalante e, segundo Paulo, as coisas começaram a ficar meio turvas. "Acordei de manhã e vi aquela cena meio tragédia grega. Corpos jogados, drogas em cima da mesa e aquele sentimento de 'socorro, o que estou fazendo da minha vida'?"
Maratonistas sexuais Paulo havia acabado de passar pela sua primeira experiência com "chemsex", ou sexo turbinado por drogas. "Se for para classificar como boa ou ruim, eu diria que foi boa. Confusa pra cacete, mas boa", esclarece.
Talvez você nunca tenha ouvido o termo ("chemsex" é "sexo químico", em inglês). Governos de países como Espanha e Inglaterra, contudo, já o incorporaram como algo a ser acompanhado e, dependendo do caso, tratado.
O principal motivo para isso é a potência das substâncias ora envolvidas. Mefedrona, metanfetamina e GHB (ácido gama-hidroxibutírico) estão entre as drogas mais usadas na Europa. O uso delas aumenta, e muito, a capacidade dos usuários em "maratonar" no sexo e fazer coisas que não fariam sóbrios.
Uma rápida pesquisa na internet prova que a prática tem ganhado destaque na imprensa e em estudos científicos e de comportamento. Há diversas entradas sobre o assunto, e já existe até fórum para debatê-lo (European ChemSex Forum).
Todos curtem
O uso de substâncias para "ajudar" ou melhorar a performance sexual está longe de ser uma novidade. A diferença aqui é o objetivo envolvido: nele, você não usa drogas e eventualmente acaba transando. Você usa drogas com a finalidade específica de fazer sexo.
Na Europa, suas consequências negativas mais visíveis são dependência química e overdose. O fenômeno vem sendo documentado especialmente entre homens gays, que em vários países já se mobilizam para lidar com a questão. Mas associar esse grupo social à prática pode descambar para o preconceito e para uma leitura errada da situação.
"Não temos dados sobre o 'chemsex' no Brasil. Na Europa, porém, estudos mostram que a prática acontece tanto entre homens e mulheres cis e heterossexuais quanto na comunidade LGBTQIA+", explica o psiquiatra e psicanalista Bruno Branquinho. "Há prevalência maior entre homens gays e bissexuais, mas não é uma diferença absurda."
Elas estão aqui
Em seu consultório em São Paulo, Branquinho trabalha com foco na saúde mental da comunidade LGBTQIA+. Ele chama atenção para outra ideia preconcebida: a de que as drogas pesadas usadas na Europa não estão disponíveis no Brasil e por isso, aqui, a prática não é tão perigosa.
"O acesso às principais drogas usadas no 'chemsex' está muito mais fácil. A metanfetamina, que antigamente era bem difícil de encontrar, hoje é muito usada. É o mesmo caso do GHB", diz o psiquiatra. "Você encontra a droga em qualquer aplicativo e com qualquer traficante."
Uma reportagem publicada no TAB no fim de maio mostrou que, de fato, drogas antes alienígenas para os brasileiros já chegaram ao país. Quinta-feira passada (24), uma ação policial desmontou um laboratório de produção de metanfetamina ao lado de uma famosa balada sertaneja paulistana.
Por "encontrar no aplicativo", Branquinho se refere aos símbolos que, nos apps de paquera, indicam que a pessoa está em busca de sexo químico. O psiquiatra esclarece: emojis de raio e floco de neve são referências à cocaína. A explosão é para poppers (os nitritos anti-hipertensivos, drogas inaláveis que são uma espécie de versão turbinada do lança-perfume). Aliança e diamante são usados para metanfetaminas. Chave e aquela gotinha de água referem-se aos anestésicos "key" (de ketamina, ou cetamina) e "gi" (o GHB). E o foguete é "slam", ou metanfetamina injetável.
"Pela minha prática, já existe um problema no Brasil. Muitos pacientes me procuram porque não conseguem mais transar sem usar drogas, gastam muito dinheiro com elas e passam dias e dias transando sem parar. Ficam dois, três dias sem comer, sem beber água e sem tomar seus remédios", diz Branquinho.
Tudo começou no sofá
Ecstasy, lisérgicos em geral como cogumelos e LSD, anfetaminas e poppers estão entre as drogas que Paulo já usou enquanto transava. O bufê tóxico-transante, apesar de variado, ainda é um tanto distante do ofertado na Europa. Seu histórico com o sexo químico é parecido com o de Vini*, também de São Paulo.
"Sim. Foi neste sábado, inclusive!", responde o rapaz de 29 anos quando perguntado se já aguentou muitas horas seguidas de sexo sob o efeito de psicotrópicos. "Eu tenho duas namoradas e foi basicamente isso. A gente só não prolongou mais [o sexo] porque perderíamos a praia.
" Vini já usou cocaína, ácido, cogumelo, MD, ecstasy e poppers em suas transas. "Estimulantes como cocaína e poppers vão te dar um gás, mas eu sou muito mais fã dos lisérgicos", explica. "Gosto da psicodelia porque ela traz uma questão mais sinestésica para o sexo. É a música que está tocando, a sensação que você tem ali na hora, que é totalmente diferente. Você descobre outra forma de fazer sexo que não necessariamente envolva penetração. Só o toque, só de você estar ali se esfregando já é um barato."
Ele se define como pansexual e conta que sua primeira experiência do tipo aconteceu em 2015. "Eu estava ficando com uma menina e o pessoal que morava comigo comprou MD. Começamos a tomar até que ficamos sozinhos na sala e transamos enquanto eles saíram para dar um rolê. Quando voltaram, estava a gente lá no sofá...".
Redução de danos
Paulo e Vini já tiveram seus maus momentos, mas falam sobre o assunto de forma clara e responsável. Estigmatizar práticas que envolvem drogas nos leva tão longe quanto um pássaro atado a um botijão de gás.
A diferença objetiva entre um homem gay que tem uma overdose em uma sauna em Londres e um heterossexual em busca de sexo que entra em coma alcoólico na Festa do Peão de Barretos é muito pequena — quiçá, inexistente.
Inclusive nos riscos de alguém se aproveitar dos sentidos em ebulição para cometer violência sexual.
"Quem disser que não rola risco [de abuso sexual] está mentindo. A pessoa apaga e é abusada. Por isso, usar drogas para transar requer consentimento antes, durante e depois do sexo", diz Paulo. "Esse 'durante' às vezes fica uma coisa meio nebulosa, porque a pessoa está muito entorpecida. Por isso, escolhi fazer com pessoas que confio.
" Paulo conta que já extrapolou, e já esteve com pessoas que extrapolaram, no consumo de drogas durante o "chemsex". "Tem que parar e falar que a pessoa não está legal, que é preciso dar uma segurada. Tenho consciência de que esses abusos acontecem. Principalmente com gente mais nova, sem tanta experiência. Eles são coagidos a fazer certas coisas", conta. "Tenho o privilégio do meu porte. Peso quase 100 quilos, então nunca conseguiram abusar de mim. Mas já houve tentativas e já presenciei pessoas que claramente não estavam em condições de estar ali."
Vini diz que ele próprio já sofreu abuso. Foi em uma relação heterossexual, e com uma pessoa próxima. A droga envolvida era cocaína. Justamente aquela que tanto ele quanto Paulo não recomendam para a prática do sexo químico. "Pode ser interessante para quem vai fazer o papel de passivo. Mas, para quem precisa bombear o sangue para o pênis, fica um pouquinho mais complicado", diz Vini.
A dica serve também em relação ao álcool. Não existe um manual de instruções para o "chemsex", mas, como muita gente sabe, bebidas alcoólicas podem potencializar o efeito de outras drogas e têm uma capacidade de te deixar dopado e vulnerável por vezes maior que outras substâncias.
"Não adianta falarmos apenas 'não use drogas'. Já vimos que não funciona. É preciso fornecer informações para que, caso a pessoa opte por usar, consiga reduzir os riscos e danos", argumenta Bruno Branquinho.
"Minhas dicas são: faça com alguém em quem você confie. Em um ambiente controlado, com uma substância que você já usou em outras circunstâncias. Tome cuidado se for misturá-las. Tenha tudo ao alcance da mão, como camisinhas. Compre sempre do mesmo fornecedor. Alimente-se bem durante o dia. É preciso se preparar para o momento", diz Vini.
* nomes trocados a pedido dos entrevistados
Daniel Lisboa
Colaboração para o TAB, de São Paulo
30/06/2021 04h01
Fonte:
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo - 30/06/2021 - UOL TAB
Material excelente.
O gatilho de muita gente é a droga (lícita ou ilícita).
O grande problema é que a grande maioria não pensa na consequência.
A droga deixa a pessoa irracional e, em um momento de extrema excitação, a pessoa pode fazer uma besteira que poderá acabar com a sua vida!
Se cuidem!
Não deixem se levar pela emoção do momento!
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Nao sei vcs mas me deu maior curiosidade de participar de uma parada dessasDesembargor escreveu: ↑12 Set 2021, 02:15FÃ_TGIRL escreveu: ↑30 Jun 2021, 15:16Nesta reportagem a explosiva mistura entre dois vícios: sexo e drogas, ou drogas e sexo, a ordem dos tratores não altera o viaduto!
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo
Paulo*, 27, conheceu uma garota pelo Facebook e decidiu viajar de São Paulo ao interior do Paraná para vê-la. Ele achou que seria apenas um encontro casual. Acabou em suruba.
Ela o apresentou a "uma galera que curtia fazer um rolê regado a drogas". Todos bissexuais — ou, pelo menos, abertos a isso. Curtiam a noite em um bar, até a hora de ir para o apartamento de um deles. Choque. "Era gigantesco, com uns dez colchões espalhados ao redor de uma mesa de centro", lembra Paulo. "Se eu ainda não tinha certeza do que iria acontecer, naquele momento ficou um pouquinho óbvio."
O aquecimento para a orgia começou com maconha. Até que alguém sacou uma droga inalante e, segundo Paulo, as coisas começaram a ficar meio turvas. "Acordei de manhã e vi aquela cena meio tragédia grega. Corpos jogados, drogas em cima da mesa e aquele sentimento de 'socorro, o que estou fazendo da minha vida'?"
Maratonistas sexuais Paulo havia acabado de passar pela sua primeira experiência com "chemsex", ou sexo turbinado por drogas. "Se for para classificar como boa ou ruim, eu diria que foi boa. Confusa pra cacete, mas boa", esclarece.
Talvez você nunca tenha ouvido o termo ("chemsex" é "sexo químico", em inglês). Governos de países como Espanha e Inglaterra, contudo, já o incorporaram como algo a ser acompanhado e, dependendo do caso, tratado.
O principal motivo para isso é a potência das substâncias ora envolvidas. Mefedrona, metanfetamina e GHB (ácido gama-hidroxibutírico) estão entre as drogas mais usadas na Europa. O uso delas aumenta, e muito, a capacidade dos usuários em "maratonar" no sexo e fazer coisas que não fariam sóbrios.
Uma rápida pesquisa na internet prova que a prática tem ganhado destaque na imprensa e em estudos científicos e de comportamento. Há diversas entradas sobre o assunto, e já existe até fórum para debatê-lo (European ChemSex Forum).
Todos curtem
O uso de substâncias para "ajudar" ou melhorar a performance sexual está longe de ser uma novidade. A diferença aqui é o objetivo envolvido: nele, você não usa drogas e eventualmente acaba transando. Você usa drogas com a finalidade específica de fazer sexo.
Na Europa, suas consequências negativas mais visíveis são dependência química e overdose. O fenômeno vem sendo documentado especialmente entre homens gays, que em vários países já se mobilizam para lidar com a questão. Mas associar esse grupo social à prática pode descambar para o preconceito e para uma leitura errada da situação.
"Não temos dados sobre o 'chemsex' no Brasil. Na Europa, porém, estudos mostram que a prática acontece tanto entre homens e mulheres cis e heterossexuais quanto na comunidade LGBTQIA+", explica o psiquiatra e psicanalista Bruno Branquinho. "Há prevalência maior entre homens gays e bissexuais, mas não é uma diferença absurda."
Elas estão aqui
Em seu consultório em São Paulo, Branquinho trabalha com foco na saúde mental da comunidade LGBTQIA+. Ele chama atenção para outra ideia preconcebida: a de que as drogas pesadas usadas na Europa não estão disponíveis no Brasil e por isso, aqui, a prática não é tão perigosa.
"O acesso às principais drogas usadas no 'chemsex' está muito mais fácil. A metanfetamina, que antigamente era bem difícil de encontrar, hoje é muito usada. É o mesmo caso do GHB", diz o psiquiatra. "Você encontra a droga em qualquer aplicativo e com qualquer traficante."
Uma reportagem publicada no TAB no fim de maio mostrou que, de fato, drogas antes alienígenas para os brasileiros já chegaram ao país. Quinta-feira passada (24), uma ação policial desmontou um laboratório de produção de metanfetamina ao lado de uma famosa balada sertaneja paulistana.
Por "encontrar no aplicativo", Branquinho se refere aos símbolos que, nos apps de paquera, indicam que a pessoa está em busca de sexo químico. O psiquiatra esclarece: emojis de raio e floco de neve são referências à cocaína. A explosão é para poppers (os nitritos anti-hipertensivos, drogas inaláveis que são uma espécie de versão turbinada do lança-perfume). Aliança e diamante são usados para metanfetaminas. Chave e aquela gotinha de água referem-se aos anestésicos "key" (de ketamina, ou cetamina) e "gi" (o GHB). E o foguete é "slam", ou metanfetamina injetável.
"Pela minha prática, já existe um problema no Brasil. Muitos pacientes me procuram porque não conseguem mais transar sem usar drogas, gastam muito dinheiro com elas e passam dias e dias transando sem parar. Ficam dois, três dias sem comer, sem beber água e sem tomar seus remédios", diz Branquinho.
Tudo começou no sofá
Ecstasy, lisérgicos em geral como cogumelos e LSD, anfetaminas e poppers estão entre as drogas que Paulo já usou enquanto transava. O bufê tóxico-transante, apesar de variado, ainda é um tanto distante do ofertado na Europa. Seu histórico com o sexo químico é parecido com o de Vini*, também de São Paulo.
"Sim. Foi neste sábado, inclusive!", responde o rapaz de 29 anos quando perguntado se já aguentou muitas horas seguidas de sexo sob o efeito de psicotrópicos. "Eu tenho duas namoradas e foi basicamente isso. A gente só não prolongou mais [o sexo] porque perderíamos a praia.
" Vini já usou cocaína, ácido, cogumelo, MD, ecstasy e poppers em suas transas. "Estimulantes como cocaína e poppers vão te dar um gás, mas eu sou muito mais fã dos lisérgicos", explica. "Gosto da psicodelia porque ela traz uma questão mais sinestésica para o sexo. É a música que está tocando, a sensação que você tem ali na hora, que é totalmente diferente. Você descobre outra forma de fazer sexo que não necessariamente envolva penetração. Só o toque, só de você estar ali se esfregando já é um barato."
Ele se define como pansexual e conta que sua primeira experiência do tipo aconteceu em 2015. "Eu estava ficando com uma menina e o pessoal que morava comigo comprou MD. Começamos a tomar até que ficamos sozinhos na sala e transamos enquanto eles saíram para dar um rolê. Quando voltaram, estava a gente lá no sofá...".
Redução de danos
Paulo e Vini já tiveram seus maus momentos, mas falam sobre o assunto de forma clara e responsável. Estigmatizar práticas que envolvem drogas nos leva tão longe quanto um pássaro atado a um botijão de gás.
A diferença objetiva entre um homem gay que tem uma overdose em uma sauna em Londres e um heterossexual em busca de sexo que entra em coma alcoólico na Festa do Peão de Barretos é muito pequena — quiçá, inexistente.
Inclusive nos riscos de alguém se aproveitar dos sentidos em ebulição para cometer violência sexual.
"Quem disser que não rola risco [de abuso sexual] está mentindo. A pessoa apaga e é abusada. Por isso, usar drogas para transar requer consentimento antes, durante e depois do sexo", diz Paulo. "Esse 'durante' às vezes fica uma coisa meio nebulosa, porque a pessoa está muito entorpecida. Por isso, escolhi fazer com pessoas que confio.
" Paulo conta que já extrapolou, e já esteve com pessoas que extrapolaram, no consumo de drogas durante o "chemsex". "Tem que parar e falar que a pessoa não está legal, que é preciso dar uma segurada. Tenho consciência de que esses abusos acontecem. Principalmente com gente mais nova, sem tanta experiência. Eles são coagidos a fazer certas coisas", conta. "Tenho o privilégio do meu porte. Peso quase 100 quilos, então nunca conseguiram abusar de mim. Mas já houve tentativas e já presenciei pessoas que claramente não estavam em condições de estar ali."
Vini diz que ele próprio já sofreu abuso. Foi em uma relação heterossexual, e com uma pessoa próxima. A droga envolvida era cocaína. Justamente aquela que tanto ele quanto Paulo não recomendam para a prática do sexo químico. "Pode ser interessante para quem vai fazer o papel de passivo. Mas, para quem precisa bombear o sangue para o pênis, fica um pouquinho mais complicado", diz Vini.
A dica serve também em relação ao álcool. Não existe um manual de instruções para o "chemsex", mas, como muita gente sabe, bebidas alcoólicas podem potencializar o efeito de outras drogas e têm uma capacidade de te deixar dopado e vulnerável por vezes maior que outras substâncias.
"Não adianta falarmos apenas 'não use drogas'. Já vimos que não funciona. É preciso fornecer informações para que, caso a pessoa opte por usar, consiga reduzir os riscos e danos", argumenta Bruno Branquinho.
"Minhas dicas são: faça com alguém em quem você confie. Em um ambiente controlado, com uma substância que você já usou em outras circunstâncias. Tome cuidado se for misturá-las. Tenha tudo ao alcance da mão, como camisinhas. Compre sempre do mesmo fornecedor. Alimente-se bem durante o dia. É preciso se preparar para o momento", diz Vini.
* nomes trocados a pedido dos entrevistados
Daniel Lisboa
Colaboração para o TAB, de São Paulo
30/06/2021 04h01
Fonte:
Chemsex: jovens usam drogas para 'turbinar' sexo e testar limites do corpo - 30/06/2021 - UOL TAB
Material excelente.
O gatilho de muita gente é a droga (lícita ou ilícita).
O grande problema é que a grande maioria não pensa na consequência.
A droga deixa a pessoa irracional e, em um momento de extrema excitação, a pessoa pode fazer uma besteira que poderá acabar com a sua vida!
Se cuidem!
Não deixem se levar pela emoção do momento!
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Mais informações sobre o vício no sexo:
https://www.youtube.com/watch?v=ctF7pucshrM
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- Frenético
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https://youtu.be/970dreOgmas
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Relato bem bacana sobre pornografia mas e sobre sexo tbm.
https://youtu.be/-sLg4gPZERQ
Canal bacana tbm vários vídeos sobre o assunto
Pornografia não
https://youtube.com/@pornografianao4117
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