Tiffany - Primeira trans a atuar na superliga de voley

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Gatuso
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21 Dez 2017, 12:28

Primeira trans da Superliga sonha com seleção e diz que mãe confunde seu nome

Tiffany Abreu comenta mudança de sexo, revela que pensou em procurar emprego em outra profissão e admite: "Achava que não poderia jogar porque não sabia realmente que a força mudava"
Tiffany Pereira de Abreu já fez história no esporte brasileiro. Não por algum título no vôlei, mas por uma conquista na vida. Ela foi a primeira transexual a entrar em quadra por uma partida oficial da Superliga, principal campeonato de vôlei do Brasil. O resultado da partida - derrota do seu Vôlei Bauru para o São Caetano - foi o que teve menos importância. A maior conquista foi poder realizar um sonho após três anos de transição do sexo masculino para o feminino.

Nascida de uma família pobre de Goiás, Tiffany sequer conheceu o pai e teve que ajudar a família desde criança. Consciente de que não poderia contar com apoio financeiro em casa, foi pelo vôlei que vislumbrou a chance de realizar o maior sonho da vida: o de se tornar uma mulher por completo. Foi então que Rodrigo Pereira de Abreu saiu de casa em busca de dinheiro para fazer a transição de genêro.

Antes de jogar pela Superliga feminina, Tiffany entrou em quadra ainda como Rodrigo pela Superliga A e B no Brasil e em outros campeonatos masculinos nas ligas da Indonésia, Portugal, Espanha, França, Holanda e Bélgica. Quando defendia um clube da segunda divisão belga, resolveu concluir a transição de gênero, deixando o Rodrigo no passado.

– Eu já sabia o que queria e só estava esperando a hora certa, porque eu precisava também ter uma renda. Então eu precisei primeiro juntar uma boa grana para poder começar uma transição. Foi quando eu decidi parar de jogar o vôlei masculino para começar uma transição no final de 2012, ainda na Europa – conta.

Ao conseguir o dinheiro para trocar de sexo – o custo total gira em torno de R$ 30 mil –, Tifanny abandonou a carreira no vôlei por não saber que poderia atuar por uma equipe feminina. A intenção era retornar ao Brasil após a transição e buscar uma nova carreira profissional.

– A transição foi fora do país porque eu achei que era mais fácil, até porque você tem acompanhamento médico grátis. Aqui é mais complicado de encontrar, mas eu não tinha pretensão de voltar a jogar vôlei novamente. Estava pensando em arrumar um emprego qualquer, depois que já não tivesse mais a minha renda. Mas aí recebi a proposta de jogar no feminino depois da minha transição completa, totalmente hormonizada e com os documentos para poder jogar no feminino. Não acreditava muito, mas como meu empresário entendia das regras do COI, tanto da confederação internacional, eu falei 'ok'. Já existiam outras jogadoras trans, só que elas não atuam em um nível tão alto como a Superliga, atuavam em ligas B. Se eu poderia continuar com o meu trabalho, porque ficar parada? Continuei fazendo minha transição normal e, quando já estava no ponto, decidi voltar ao vôlei.

Para poder ser liberada para atuar no vôlei feminino, Tiffany teve que comprovar que o nível de testosterona - hormônio masculino no corpo humano -, estava abaixo dos 10 nanogramas (ng), concentração média entre as mulheres. A de Tiffany é de 0,2 ng.

No início de 2017 Tiffany recebeu a permissão da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para competir em ligas femininas. Foi quando defendeu o Golem Palmi, time da segunda divisão da Itália. Após esse período, voltou ao Brasil e usou a estrutura do Vôlei Bauru para aprimorar a parte física de olho em um retorno a Europa. A ponteira recebeu uma proposta e aceitou defender o time do interior paulista. A liberação para atuar na Superliga veio dois dias antes da estreia oficial, no dia 10 de dezembro, após exames da comissão médica da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Segundo as regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), um atleta não precisa necessariamente passar por uma cirurgia de mudança de sexo. No caso das mulheres, o controle do nível de testosterona é essencial para obter a liberação. Antes de ter conhecimento que poderia voltar a jogar vôlei, Tiffany admite que tinha preconceito sobre a presença de transexuais no esporte.

– Como toda pessoa leiga que fala que acha que não é certo jogar, eu também achava que não poderia porque eu não sabia realmente que a força mudava. Depois de uma transição que fui ficar sabendo realmente que isso é diferente. Hoje em dia quando as pessoas falam, eu até entendo elas porque já pensei assim um dia, por não saber o que o hormônio faz no corpo da pessoa.

Ana Paula critica liberação de trans na Superliga: "Não é preconceito, é fisiologia"

Tiffany se considera uma jogadora de força. Na estreia na Superliga, na derrota para o São Caetano, a ponteira anotou 11 pontos e mostrou o poder de ataque e a eficiência na entrada da rede. Com 25 pontos, comandou a vitória do Bauru sobre Pinheiros na noite da última terça-feira. A queda nos níveis de testosterona, porém, foi sentida pela jogadora, que admite ter mudado de característica ao longo do processo de transição.

"No feminino me transformei em uma mulher forte. Se eu fosse um menino fraco, me transformaria em uma mulher fraca. Você vai ser o que você era no masculino, dentro do feminino."

– Quando jogava com os meninos, eu também tinha essa testosterona alta e era muito forte. Quando comecei a fazer a transição, não era mais aquela atacante de força, já era uma atacante mais de preparação. Me adaptei e continuei jogando igual, por prazer. Todo time tem a mais forte e a mais fraca. Tenho um pouco o ataque mais fácil porque tenho essa característica de força, sempre fui uma atacante de força.

Relação com a família
Tiffany não conheceu o pai biológico, é a mais nova de sete irmãos e tem em sua mãe, Dona Amália, a grande inspiração para seguir a carreira. Mesmo sem ter estado com os familiares no momento mais importante da sua vida, demonstra gratidão pelo apoio na decisão que mudaria por completo a sua vida.

– Eu não tive um momento de contar pra minha família. Quando comecei a transição eu cheguei e falei. Minha família simplesmente me apoiou e me amou como sempre. Nunca tive nenhum problema, tenho uma família muito linda, maravilhosa e com muito amor, que é o mais necessário dentro de casa.

Ela, que não gosta nem de ouvir o nome antigo, revela um detalhe curioso: ainda é chamada de Rodrigo pela mãe.

– Se gostasse do nome antigo eu não mudava, continuava com o mesmo e só mudava para o sexo feminino. Não gosto muito de Rodrigo, mas minha mãe às vezes erra, me chama pelo nome antigo. Não se acostumou ainda, porque querendo ou não fiquei toda a minha transição fora do país. Me indentifiquei muito mais com esse nome, o antigo não gosto porque me traz uma lembrança da pessoa que eu tentei esconder.

"Não gosto muito de Rodrigo, mas minha mãe às vezes erra, me chama pelo nome antigo"

O preconceito que insiste em fazer parte da sociedade atual foi sentido na pele por Tiffany quando ainda não tinha optado pela transição. Após a troca de sexo, porém, ela diz nunca ter sofrido qualquer tipo de ofensa. Pelo contrário, passou a despertar o interesse dos homens.

– Quando era homossexual, sim [sofreu preconteito]. Depois de ser transexual, não. Nunca senti nenhum tipo de preconceito, até porque o pessoal não achava que era trans, me confundiam com uma mulher alta e nada mais. Agora que estou na mídia, as pessoas sabem e o respeito vem junto. Nosso país está mudando e melhorando a cada dia que passa, estou recebendo muito amor.

Um novo sonho
Tiffany costuma dizer que a transição foi a realização de um sonho de criança. A estreia na Superliga e a oportunidade de atuar em uma equipe da elite do vôlei brasileiro fazem a jogadora sonhar ainda mais alto, um sonho dourado: o de vestir a camisa da seleção brasileira e ser campeã olímpica.

Companheira de Paula Pequeno, uma das atletas mais vitoriosas do vôlei nacional, Tiffany espera uma oportunidade do técnico José Roberto Guimarães. Porém, sabe que a convocação só vira caso esteja atuando em alto nível em um dos campeonatos mais competitivos do mundo.

– Toda jogadora de alto nível sonha com a seleção brasileira, ser campeã olímpica e temos várias no Brasil que conseguiram. Não sou diferente, tudo depende de mim. Se fizer uma boa liga, ter um bom desempenho, eu estarei nessa lista. Sem isso, não tem como estar no radar do Zé Roberto só por estar na mídia. Sem trabalho é impossível, temos a melhor seleção do mundo.

O grande desejo de Tiffany é de que todas as pessoas sejam felizes, independente das escolhas que façam na vida. E foi dessa maneira que encerrou a entrevista ao GloboEsporte.com:

– Eu pensava que a minha diferença entre uma menina e outra era apenas o cabelo. Meu sonho era olhar para o espelho e ter a certeza que essa era a Tiffany, agora ele está realizado porque sou uma menina completa. Vivam os seus sonhos, não deixem que pessoas vivam ele porque é você quem vai buscar. Peço para que as meninas não desistam, o amor vence sempre. O que importa é ser feliz.
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Husttler
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21 Dez 2017, 12:48

O mundo está evoluindo, Que Bom!
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Tlover96
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31 Jan 2018, 20:46

Acho isso falta de bom senso: era jogador antes da transição, logo isso a coloca em extrema vantagem nas equipes em que ela vier a participar pelos campeonatos femininos. Para mim, ou deveria ter uma divisão de trans, ou jogar com o masculino ou não jogar.
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Ornitorrinco da Oceania
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31 Jan 2018, 22:06

Desvantagem competitiva para as mulheres. Não acho correto.
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01 Fev 2018, 01:00

Queria que me explicassem onde existe essa "vantagem competitiva" da trans sobre as mulheres...
Morfologicamente ela é uma mulher, só não tem o sistema reprodutor nem passa pelos ciclos hormonais de uma mulher.
Mas seus níveis de testosterona são tão baixos, que mesmo pra uma mulher atleta ela está abaixo da média.
O que mais conta no desempenho é a testosterona, tanto é que é o hormônio mais utilizado no dopping para melhorar o desempenho.
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Gatuso
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01 Fev 2018, 09:59

Ornitorrinco da Oceania escreveu:Desvantagem competitiva para as mulheres. Não acho correto.
Nada contra seu comentário porque a maioria das pessoas pensa assim, mas a verdade é que travesti sofre discriminação até quanto tenta levar uma vida normal com um emprego que não tenha nada a ver com a prostituição.
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Tlover96
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01 Fev 2018, 17:25

Ela jogou a vida inteira como homem, logo está acostumada a pular mais alto que as outras mulheres. Pelo que sei, a rede encontra-se a 2,43m do chão, para os homens, e a 2,24 m para as mulheres. Será que para quem jogava em time masculino isso não vai ter diferença?? Eu não sou contra trans no mercado de trabalho, mas isso precisa ser visto no esporte para não ser injusto com todas as partes envolvidas.
luizinhogarotih

02 Fev 2018, 04:57

Ela já bateu o recorde de pontos na super liga, eu acho que n vai mt longe
logo barram, deveria jogar no masculino
vejo vantagem, minha opinião.
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Gatuso
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04 Fev 2018, 10:10

"Não achávamos que seria tão polêmica", diz técnico sobre contratação de Tifanny

Fernando Bonatto, treinador do Bauru, elogia jogadora de seu time e diz que está dentro da legalidade

O Bauru iniciou a temporada 2017/18 da Superliga feminina sem muito alarde, mostrando que brigaria por uma posição nos playoffs, mas não necessariamente pelo título. Os meses foram passando, o time evoluiu como um todo, e ainda contou com a chegada de Tifanny, primeira transexual a jogar a Superliga feminina no Brasil. Com ela, a equipe conseguiu vitórias importantes, além de fazer grandes jogos contra os favoritos, como nas derrotas por 3 a 2 para o Praia Clube, líder da competição, e Osasco, terceiro colocado. O técnico Fernando Bonatto disse, após a derrota para o Osasco na sexta-feira, que não sabia que o caso seria tão polêmico:

- Vou falar a verdade, a contratação foi uma coisa que foi acontecendo, construída, não foi marketing, não era nada, a gente sabia que a gente teria um trabalho muto grande com ela. Precisávamos construir a jogadora, então essa construção aconteceu. Não achávamos que seria tão polêmica a contratação dela, mas trabalhamos dentro das leis, respeitando os clubes, o Comitê Olímpico Internacional, a Federação Internacional e a Confederação Brasileira - disse.

Tifanny chegou ao Bauru no fim do ano passado. Nos oito jogos do time desde então, foram apenas três vitórias, e cinco derrotas. Mas, nessas derrotas, a equipe conseguiu jogar de igual para igual contra as melhores equipes da competição. O treinador Fernando diz que o respeito com a Tifanny tem que ficar em primeiro plano:

- Uma coisa que eu trato em primeiro plano é o respeito. O ser humano precisa ser de respeito e é isso que a gente levar para as jogadoras. Não somos nós que vamos tratar isso (se Tifanny pode jogar ou não com mulheres). Médicos vão estudar e fazer essa avaliação. Não vou discutir exames, a gente precisa ser correto. Hoje ela cumpre com todos requesitiso necessários - disse.

Fernando também não poupou elogios a Tifanny fora das quadras:

- Ela é corajosa e pioneira, abriu o peito e disse eu quero ser mulherer. Isso é muito bom - disse.

O Bauru volta para a quadra na terça-feira, contra o líder Rio de Janeiro, em casa. A equipe está na sétima posição entre os 12 times. Os oito primeiros avançam de fase para os playoffs.
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luizinhogarotih

04 Fev 2018, 13:55

Esse politicamente vai nos ferrar.
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Tlover96
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04 Fev 2018, 14:56

luizinhogarotih escreveu:Esse politicamente vai nos ferrar.
desculpe, mas não entendi... Ferrar em que sentido?
luizinhogarotih

04 Fev 2018, 18:24

Eu n estou falando exatamente do caso da Tiffany, mas no geral
o politicamente correto é ditadura, e n inclusão.
Ou seja, quem pode opinar e achar que ela deve ou n jogar
são as adversárias, e pelo que vejo elas já notaram a grande diferença

https://www.youtube.com/watch?v=1Et-PFQCin0 Ai a jogadora Tandara dando sua opinião, vale bem mais
que a nossa, de meros tlovers...
luizinhogarotih

04 Fev 2018, 18:25

luizinhogarotih escreveu:Eu n estou falando exatamente do caso da Tiffany, mas no geral
o politicamente correto é ditadura, e n inclusão.
Ou seja, quem pode opinar e achar que ela deve ou n jogar
são as adversárias, e pelo que vejo elas já notaram a grande diferença

https://www.youtube.com/watch?v=1Et-PFQCin0 Ai a jogadora Tandara dando sua opinião, vale bem mais
que a nossa, de meros tlovers...
https://www.youtube.com/watch?v=QARUM6vvv5M Jaqueline falando da força Física.
boleta
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10 Fev 2018, 13:57

A pergunta que não quer calar. Você pegava ? Olha, a cara ficou meio estranha, mas levando em consideração que ela tem um bundão e essa foto acima de biquini eu pegava sim.
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Gatospsigilo
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10 Fev 2018, 16:42

Se ela tivesse começado o processo no incio da adolescência talvez não tivesse vantagem mas ela se desenvolveu e chegou a fase adulta como homem com físico mais desenvolvido e ela acaba tendo uma grande vantagem física sim.
O fato dela ter níveis baixos hoje em dia não muda o fato dela ter toda a sua formação muscular diferente e desenvolvida de forma masculina.

E tempo

eu pegava! Rsssss
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Diegão01
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10 Fev 2018, 19:39

Tlover96 escreveu:Acho isso falta de bom senso: era jogador antes da transição, logo isso a coloca em extrema vantagem nas equipes em que ela vier a participar pelos campeonatos femininos. Para mim, ou deveria ter uma divisão de trans, ou jogar com o masculino ou não jogar.
Pode ser, mas a Tiffany é mulher trans agora, eu não teria coragem de barra-lá e manda ela jogar profissionalmente entre os homens.
E nós brasileiros e a CBV (Confederação Brasileira de Volei) não deva cometer uma segregação sexual. Eu vejo a Tiffany como Jackie Robinson, o primeiro afro americano a jogar pelo time profissional da Major League Baseball, recrutado pelo Brooklyn Dodgers (atualmente LA Dodgers), procure saber sobre isso: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jackie_Robinson ou assista o filme: 42 - A História De Uma Lenda.
Talvez a transsexualidade da Tiffany veio tardia sim, diferente de muitas aqui, mas o esporte está para derrubar os muros da intolerância, os fantasmas do preconceito (que ainda espreitam as nossas casas) e para cair as mascaras da hipocrisia.
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- Cooper -
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10 Fev 2018, 20:01

luizinhogarotih escreveu:Eu n estou falando exatamente do caso da Tiffany, mas no geral
o politicamente correto é ditadura, e n inclusão.
Ou seja, quem pode opinar e achar que ela deve ou n jogar
são as adversárias, e pelo que vejo elas já notaram a grande diferença

https://www.youtube.com/watch?v=1Et-PFQCin0 Ai a jogadora Tandara dando sua opinião, vale bem mais
que a nossa, de meros tlovers...
Desculpe, mas o que vc está dizendo não procede.
Vc não pode colocar seus adversários ou colegas de trabalho para fazerem um júri e decidirem pela sua legitimidade.
Pra isso existem as confederações e órgãos delegados!

E sobre o politicamente correto, é fácil ser pedra e reclamar do seu direito de atacar. Difícil é ser vidraça e se colocar no lugar de quem exige o direito de se defender.
Ainda que não seja o cenário ideal, melhor uma "ditadura politicamente correta" do que o massacre e a barbárie contra aqueles que são minorias.
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baianosfd
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10 Fev 2018, 23:37

boleta escreveu:A pergunta que não quer calar. Você pegava ? Olha, a cara ficou meio estranha, mas levando em consideração que ela tem um bundão e essa foto acima de biquini eu pegava sim.

Se tiver pirulito , eu como...
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baianosfd
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10 Fev 2018, 23:38

Quanto a ser justo, não é!
Mas com certeza é inclusivo...
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baianosfd
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10 Fev 2018, 23:38

baianosfd escreveu:Quanto a ser justo, não é!
Mas com certeza é inclusivo...

Temos que definir o que queremos afinal...
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11 Fev 2018, 02:59

Últimos resultados do Bauru (time da Tiffany) na superliga feminina de voley:

Rodada 15: Venceu o Sesi por 3 a 1

Rodada 16: Perdeu do Minas por 3 a 0

Rodada 17: Perdeu do Praia Clube por 3 a 2

Rodada 18: Perdeu do Osasco por 3 a 2

Rodada 19: Perdeu do Sesi-RJ por 3 a 1

Resumindo: dos últimos 5 jogos o Bauru venceu 1 jogo e perdeu 4, ou seja, ela não está fazendo a diferença de nada.

Se o Bauru estivesse vencendo todas as partidas por causa dela provavelmente eu mudaria a minha opinião, mas não é o que ocorre.

Acho que a sociedade brasileira é muito machista e preconceituosa e estão fazendo muita tempestade em copo d'água só porque a Tiffany é uma "trans".

O voley masculino é mais força enquanto o feminino é mais técnica.

Se o Tammy Gretchen que virou homem estivesse jogando num time de voley masculino. provavelmente, ninguém estaria reclamando...
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14 Fev 2018, 16:26

acho injusto pelo fato dele ter se desenvolvido 100% homem jogou como profissional no masculino ai mudou sexo ?mas o organismo dele mudou no q ? ( mulheres não produzem testosterona...) pior é o caso da lutadora de mma! o volei e time ainda, mas q prejudica um pouco sim! qndo se trata de esportes tudo tem q ser levado em conta, se uma mulher aplicar testosterona, capaz dela ser punida no doping... ( caso for casos de crianças q fazem tratamento hormonal cedo etc... a historia é diferente) mas adultos desenvolvidos 100% masculino e depois mudam de sexo não da não! e injustiça com as cis no caso!
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Gatuso
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17 Fev 2018, 14:30

Se muitos discordam, essa não é a opinião do técnico da seleção brasileira de voley feminino....

José Roberto Guimarães admite convocar Tiffany para a seleção brasileira

A confirmação da contratação de Tiffinay, primeira transexual a atuar no BRASIL, pelo time de Bauru continua repercutindo. E positivamente.

O treinador, 3 vezes campeão olímpico, enalteceu a iniciativa do clube paulista e não descartou convocar Tiffany:

‘A questão é bem simples. Se a Tiffany render dentro de quadra o esperado e fizer a diferença tecnicamente falando, passa a interessar como qualquer outra atleta. Quero o melhor para a seleção. Se for o caso irei consultar a CBV e como a Tiffany está liberada juridicamente para jogar a Superliga não vejo problema algum em ser convocada. Basta que ela esteja elegível’.

José Roberto Guimarães até brincou:

‘Melhor ter ela a favor do que contra’.
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Nelson Muntz

17 Fev 2018, 17:36

Mulher trans estreia no MMA contra homem: “Seria covardia bater em mulher

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/lu ... ma-mulher/
luizinhogarotih

17 Fev 2018, 21:07

- Cooper - escreveu:
luizinhogarotih escreveu:Eu n estou falando exatamente do caso da Tiffany, mas no geral
o politicamente correto é ditadura, e n inclusão.
Ou seja, quem pode opinar e achar que ela deve ou n jogar
são as adversárias, e pelo que vejo elas já notaram a grande diferença

https://www.youtube.com/watch?v=1Et-PFQCin0 Ai a jogadora Tandara dando sua opinião, vale bem mais
que a nossa, de meros tlovers...
Desculpe, mas o que vc está dizendo não procede.
Vc não pode colocar seus adversários ou colegas de trabalho para fazerem um júri e decidirem pela sua legitimidade.
Pra isso existem as confederações e órgãos delegados!

E sobre o politicamente correto, é fácil ser pedra e reclamar do seu direito de atacar. Difícil é ser vidraça e se colocar no lugar de quem exige o direito de se defender.
Ainda que não seja o cenário ideal, melhor uma "ditadura politicamente correta" do que o massacre e a barbárie contra aqueles que são minorias.
Fala sério amigão, massacre e barbárie sofre quem vai contra o politicamente correto
muitas jogadoras são contra mais estão quietas com medo
de serem perseguidas pela patrulha, vou encerrar minha participação por aqui
pois acho imoral, abraços.
aabbccddee
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17 Fev 2018, 22:47

Pelo que li, por mais que os níveis de testosterona sejam baixos, sua estrutura óssea e muscular se desenvolveu como homem. E isso poderia proporcionar vantagem física.
Leandro Gois
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18 Fev 2018, 14:13

Acho certo. Mulherada tem que pagar o preço do feminismo sendo usado como bandeira política. sou totalmente a favor. Que colham o que plantaram.
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21 Fev 2018, 15:42

Injusto.
Não sou contra..porque seria?isso não me diz respeito, a não ser que ela jogue contra o time que eu torça.
As trans serem inclusas no mercado de trabalho, apoio 100% mas em atividades que sejam relacionadas ao intelecto, já esportes totalmente errado.
Essa trans já tem massa muscular magra adquirida, óbvio que tem mais força que as outras mulheres, mesmo estando com baixa testosterona.
Acho que deva se estudar muito a situação...e o grande problema no que se relaciona a testosterona, massa muscular, ganho de força...e que a cada mês aparece uma novidade!
Digo isso por praticar musculação...e a cada dia aparece um produto novo..um alimento novo..hoje o que faz bem..amanhã faz mal.
Até entendo..e muitos pensam, "foram feitas pesquisas pelos mais renomados médicos e ela realmente não tem a força de um homem"...mas se esquecem que logo pode aparecer uma outra pesquisa dizendo o contrário, que mesmo com baixa testosterona ela possa ter mais força que outras meninas( o que eu particularmente acredito que tenha), afinal sempre aparecem novidades na área.
O único que pode atestar isso para eu é Deus, e por hora ela não pode assinar nada na confederação, ou melhor não tem interesse.
A visão está distorcida sobre o assunto, muita gente falando de preconceito...e nenhum t-lover foi preconceituoso, simplesmente sabem que as trans são lindas...maravilhosas...amamos..mas que mesmo assim tem um diferencial no que se diz respeito a fisiologia, ou alguém aqui é hipócrita para falar que não?
Envolveram até questão racial... pô, me ajuda ai!nada a ver uma coisa com a outra.
cardozao
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22 Fev 2018, 09:05

Ajudando o debate:

https://esporte.uol.com.br/mma/ultimas- ... a-luta.htm

“Acho justo colocar homem contra homem. Ela tem a força de um homem, mesmo se tirou o pênis. Se ela quer lutar MMA e nasceu homem, vai ter que lutar contra homem. Isso é o certo. Não deixa de ser homem, irmão. Ela é homem, nasceu homem”, comentou Nadaf, mesmo questionado sobre o tratamento hormonal feito pela atleta.
DiegoDouglas
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22 Fev 2018, 15:23

Estamos vivendo uma era parecida com o pós escravidão, só que os grupos ascendentes são outros.




Em tempo, mui interessante:



https://www.vix.com/pt/bbr/ciencia/5811 ... olonizacao
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23 Fev 2018, 05:59

O sol nasce pra todos, aos que não concordam, deixem a menina jogar em paz e que venham outras trans para o voley, para o basquete e para o futebol feminino. Até o mais vencedor de todos os técnicos brasileiros, Zé Roberto Guimarães apoia a Tiffany jogando na superliga e a convocaria para a seleção brasileira. Para os preconceituosos,transex não é homem de saia, muita trans é até mais feminina que muita mulher.
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24 Fev 2018, 11:40

Essa história ainda vai longe.
O que noto na mídia é :
Quem é contra, ou melhor dizendo acha "injusto", argumentando com dados concretos e explicando os motivos, e quem é a favor usando o discurso do preconceito ou a liberação dada pelo comitê.
Pesquisa rápida e vi que o comitê vai reavaliar a situação, afinal está óbvio a diferença de rendimento, desenvolvimento da massa muscular nem se fala...nota-se bíceps, tríceps e dorsais(isso eu estou dizendo, pois notei)
Massa muscular da atleta é de homem, sem contar os orgãos muito maiores que das mulheres, possibilitanto melhor condicionamento fisico.
Isso tudo devido a atleta começar a transformação aos 30 anos...ou seja, sua evolução física, treino e aprendizado dos fundamentos do esporte(no caso vôlei) foram no masculino e claro como homem.
30 anos vividos...para 3 de transformação e com isso se auto denominar mulher aos 33.
Sentiram o drama?
Nem comentar sobre a Tandara, a que mais sentiu na pele a diferença, mas algo que a ex jogadora Ana Paula falou "falta maturidade para analisar a questão" .
Gostei deste dizer...pois acredito que bater o pé sem argumento, só dá chocolate para criança em super-mercado, fora isso não leva a nada, ou pior, pode tornar este alguém em um desacreditado sem o mesmo notar.
Sou t-lover...amo trans...mas por este "amor" me sinto na obrigação de ser sincero, e nem por um lapso de segundo seria um hipócrita para agradar A ou B.
Mr Cat
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05 Mai 2018, 19:11

Alguém comeu??? rsrs
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Encantador
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05 Mai 2018, 19:50

Daredevil ativo escreveu:Essa história ainda vai longe.
O que noto na mídia é :
Quem é contra, ou melhor dizendo acha "injusto", argumentando com dados concretos e explicando os motivos, e quem é a favor usando o discurso do preconceito ou a liberação dada pelo comitê.
Pesquisa rápida e vi que o comitê vai reavaliar a situação, afinal está óbvio a diferença de rendimento, desenvolvimento da massa muscular nem se fala...nota-se bíceps, tríceps e dorsais(isso eu estou dizendo, pois notei)
Massa muscular da atleta é de homem, sem contar os orgãos muito maiores que das mulheres, possibilitanto melhor condicionamento fisico.
Isso tudo devido a atleta começar a transformação aos 30 anos...ou seja, sua evolução física, treino e aprendizado dos fundamentos do esporte(no caso vôlei) foram no masculino e claro como homem.
30 anos vividos...para 3 de transformação e com isso se auto denominar mulher aos 33.
Sentiram o drama?
Nem comentar sobre a Tandara, a que mais sentiu na pele a diferença, mas algo que a ex jogadora Ana Paula falou "falta maturidade para analisar a questão" .
Gostei deste dizer...pois acredito que bater o pé sem argumento, só dá chocolate para criança em super-mercado, fora isso não leva a nada, ou pior, pode tornar este alguém em um desacreditado sem o mesmo notar.
Sou t-lover...amo trans...mas por este "amor" me sinto na obrigação de ser sincero, e nem por um lapso de segundo seria um hipócrita para agradar A ou B.
Caros amigos,

Análise equilibradíssima.

Acho que a "concorrência desleal" é patente. O Daredevil é pessoa isenta e que sempre defendeu as meninas trans neste fórum e tem sido um dos caras mais ativos (ops!) nessas páginas.

E parece-me que sua avaliação do caso é muito interessante. Claro que se a Federação permitir que ela continue jogando, as meninas cis que se virem pra segurar a moça, rsrsrsrsr. Mas avaliando só pelo ângulo esportivo, fica claro o desequilibrio.

Sob ponto de vista social, acredito que seja um avanço, sim, e tem minha simpatia.

Todavia, já estive pensando nessa questão (as trans no esporte) e creio que é um assunto polêmico que deve envolver muito mais que a questão social ou política. Há que se ver se a competitividade não ficará comprometida ao permitir-se a simples autorização da participação de todas juntas.

Talvez até fosse o caso de haver uma categoria extra, "categoria trans" masculina e feminina por quê não? Mas que esse assunto/tema ainda vai produzir discussões acaloradas, não tenho dúvidas. Eu mesmo, como ficou claro aqui, ainda não tenho opinião formada a respeito. Meu amor, respeito e admiração pelas meninas trans já está registrado e consolidado neste fórum, mas bom senso, equilíbrio e justiça é o que deve prevalecer sempre. Elas merecem ter seu espaço natural como qualquer ser humano neste nosso planeta, com direitos e deveres IGUAIS. Sem privilégios e sem preconceitos.

Que o debate continue; está interessante.

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baianosfd
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05 Mai 2018, 20:02

Daredevil ativo escreveu:Essa história ainda vai longe.
O que noto na mídia é :
Quem é contra, ou melhor dizendo acha "injusto", argumentando com dados concretos e explicando os motivos, e quem é a favor usando o discurso do preconceito ou a liberação dada pelo comitê.
Pesquisa rápida e vi que o comitê vai reavaliar a situação, afinal está óbvio a diferença de rendimento, desenvolvimento da massa muscular nem se fala...nota-se bíceps, tríceps e dorsais(isso eu estou dizendo, pois notei)
Massa muscular da atleta é de homem, sem contar os orgãos muito maiores que das mulheres, possibilitanto melhor condicionamento fisico.
Isso tudo devido a atleta começar a transformação aos 30 anos...ou seja, sua evolução física, treino e aprendizado dos fundamentos do esporte(no caso vôlei) foram no masculino e claro como homem.
30 anos vividos...para 3 de transformação e com isso se auto denominar mulher aos 33.
Sentiram o drama?
Nem comentar sobre a Tandara, a que mais sentiu na pele a diferença, mas algo que a ex jogadora Ana Paula falou "falta maturidade para analisar a questão" .
Gostei deste dizer...pois acredito que bater o pé sem argumento, só dá chocolate para criança em super-mercado, fora isso não leva a nada, ou pior, pode tornar este alguém em um desacreditado sem o mesmo notar.
Sou t-lover...amo trans...mas por este "amor" me sinto na obrigação de ser sincero, e nem por um lapso de segundo seria um hipócrita para agradar A ou B.

Concordo plenamente!
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Daredevil ativo
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Registrado em: 29 Nov 2010, 13:36
Cidade/Estado: são paulo
Sou: homem

06 Mai 2018, 08:22

Elite devido ao fato da liberdade de expressão oferecida pelo fórum e por vocês moderadores.
Fato, o nível aqui é acima da média de outros fóruns e com isso o papo flui de uma maneira positiva.
Encantador e baianosfd(cito ambos pelos comentários recentes) acabou ocorrendo o que muitos, e até eu previa:
Análise minuciosa da FIVB, ou seja notaram a diferença no rendimento da atleta e foi negada por hora a participação de trans em competições internacionais, ou seja a questão está em aberto.
Vamos aguardar!
Falo novamente, sou a favor da inclusão no mercado de trabalho mas ques sejaml trabalhos relacionados a serviços burocráticos, serviços voltados a "força física e competição" é o X da questão.
theflyingdutchman
Frenético
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Cidade/Estado: São Paulo/SP
Sou: Homem

29 Mai 2018, 07:18

Ao mesmo tempo que esporte é igual a várias partes das nossas vidas e saciedade ele tbm é diferente e a competição justa entre as equipes ou atletas envolvidos é o mais importante nesse caso.
Acho ótimo a gente avançar como sociedade e aceitar as trans, mas nesse caso o mais importante é a integridade da competição, e nos esportes mulheres e homens nunca vão ser iguais (estou falando da questão física, só para deixar claro).
Caso provem que ela não leva vantagem, ótimo, que continue atuando e fazendo o que gosta. Caso provem que ela leva vantagem, a discussão será interessante.
De resto, ótimo que uma trans esteja ganhando destaque dessa forma.
Tópico bem legal
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